Estudantes do Piauí desenvolvem repelente natural para combater o mosquito Aedes aegypti

Jovens utilizaram ingrediente natural para combater o mosquito da dengue e surpreenderam.

Thyago Soares | 28 de Janeiro de 2025 às 15:00

Estudantes do Piauí inovaram no combate ao aedes aegypti. - (Reprodução / Governo do Piauí)

Estudantes do Piauí desenvolveram um repelente natural, eficaz e acessível para combater o aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika. O repelente foi criado durante as aulas de biologia e química em uma escola localizada há 400km da capital do estado.

O episódio ocorreu em 2024 e, conforme o professor orientador Marco Aurélio relatou ao G1, o repelente natural foi desenvolvido no laboratório da instituição. Os estudantes se envolveram ativamente na identificação de criadouros do mosquito da dengue e no monitoramento de seu ciclo de vida. Ao todo, foram fabricados 50 frascos do produto para serem distribuídos à comunidade.

"A nossa ideia é também criar um aplicativo para revelar os focos do mosquito, a partir das informações coletadas nos formulários, para combater os nascedouros da cidade. Esta é a ideia final do projeto", declarou.

De acordo com o professor, tanto o extrato de urucum quanto o de cenoura contêm Betacaroteno, uma substância com propriedades bactericidas que auxiliam no combate ao mosquito. Além disso, esses ingredientes possuem antioxidantes que protegem a pele contra as picadas.

O repelente foi desenvolvido como parte do projeto “É o Fim da Picada”, realizado nos meses de abril e maio, com encerramento nesta quarta-feira (29). A iniciativa tem como objetivo conscientizar os alunos e a comunidade sobre a importância da prevenção da dengue, focando no controle do mosquito Aedes aegypti.

A aluna Ângela Daviny, que participou do projeto, destacou que a experiência foi enriquecedora, unindo aprendizado e diversão, além de aumentar a consciência sobre a relevância de prevenir a proliferação do mosquito.

“A minha experiência com esse projeto foi incrível, desde a produção até a caminhada. Foram feitas pesquisas de campo, produção de repelentes caseiros e nossa proposta inicial foi a de conscientização da comunidade escolar”, disse a estudante ao G1.

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