Unhas bonitas são tudo de bom, porém, é necessário estar atenta no que diz respeito à saúde.
Poucas coisas são tão fundamentais para a aprência como as unhas. Com tendências de esmaltação próprias e produtos específicos para atender suas necessidades, o segmento de unhas tem ganho uma notoriedade maior a cada ano! Dentre tantas tendências, os esmaltes em gel estão em alta, mas será que estes produto é tão inofensivo quanto parece?
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Esmalte em gel faz mal? Saiba o que dizem os especialistas
Com necessidade de exposição à luz UV ou LED para endurecer ou secar, os esmaltes em gel existem desde à década de 1980, oferecendo um acabamento de mais brilho e resistência. No entanto, assim como qualquer produto estético, é necessário cuidado na hora da aplicação. Caso utilizado da maneira incorreta, esse item é capaz de causar coceira, vermelhidão na parte abaixo das unhas, o leito ungueal, e, em situações mais graves, enfraquecimento ou perda das unhas e até mesmo insuficiência respiratória.
Em entrevista ao portal National Geographic, Reena Metha, médica de alergia e asma em New Orleans, nos Estados Unidos, explicou que a maior atenção ao esmalte em gel é devido à sua durabilidade, ocasionada pela incorporação de acrilato nas unhas, um produto químico que pode vir na forma de pó ou líquido.
"A manicure aplica pó de acrilato em suas unhas e, em seguida, você as coloca sob uma fonte de luz, que ajuda a iniciar a reação para transformar o pó em uma substância semelhante a um plástico que dura muito tempo", explicou a especialista.
O acrilato é o principal suspeito do desencadeamento de reações alérgicas, sendo alguns itens desta substância proibidos pela Food and Drug Administration (FDA).
Deirdre Buckley, dermatologista de Bath, no Reino Unido, contou ao mesmo portal que não é clara a proporção de pessoas que usem esmalte em gel e sofram de alergia, porém, afirmou que "quanto maior a frequência e o tempo de uso, maior a probabilidade."
A médica conta que alguns sinais na pele são indicadores potentes de alergia e devem ser levados em consideração.
"Eles podem perceber que as unhas estão se danificando e se soltando nas extremidades e, às vezes, isso ocorre na ausência de qualquer coceira ou erupção cutânea nas pontas dos dedos. Pode ser que as unhas comecem a cair. Isso se deve à alergia."
Quando constantemente expostos a altas concentrações do acrilato, os indivíduos podem desenvolver problemas respiratórios, sendo o risco maior à manicures, mas podendo também ocorrer com clientes que sofram de um grau severo de alergia.
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