A Eris, ou EG.5, possui alta capacidade de contágio e está presente em mais de 51 países.
Durante os anos de 2020 e 2022 sofremos com a pandemia do coronavírus. Confinamento, máscaras e mais de 700 mil mortos, só no Brasil, são algumas das marcas que o momento deixou. Graças aos esforços da ciência, e de parte da sociedade, conseguimos superar o momento e voltar à normalidade. No entanto, a Eris, uma nova cepa do Sars-CoV-2, altamente infecciosa, está se espalhando por todo o mundo e causando preocupação na comunicadade científica e em órgãos de saúde.
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O que é a Eris, subvariante da Covid-19 que tem preocupado cientistas e médicos do mundo todo?
A Eris, de nome científico EG.5, é uma variante descendente da XBB, subvariante da Ômicron, e, de acordo com a OMS (Organziação Mundial da Saúde), até o dia 7 e agosto, ao menos 51 países tinham detactados casos com a cepa.
A Instituição classificou a Eris como uma "variante de interesse", ou seja, que representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.
O maior fator de preocupação do órgão é sobre o potencial de contágio da Eris, enquanto na semana epidemológica 25 (19-25 de junho de 2023), a prevalência global da EG.5 era de 7,6%, quatro semanas depois, na semana epidemológica 29 (17-23 de julho de 2023), a prevalência global foi de 17%.
Segundo um artigo publicado na Nathional Geographic, acredita-se que o aumento de infecções tenha sido maior em junho de 2023 devido ao número recorde de viagens durante o verão do Hemisfério Norte e das altas temperaturas que o planeta está passando.
"As altas temperaturas forçaram as pessoas a se reunirem em ambientes fechados, com ar condicionado, permitindo que o vírus se espalhe facilmente. Isso alarmou a OMS e elevou a EG.5 como uma variante preocupante", afirma o material.
A Éris é mais perigosa?
Nenhuma infecção causada pela Eris até o momento apontou efeitos mais graves ou maiores que as demais variantes. No entanto, alguns testes sugerem que a EG.5 pode escapar do nosso sistema imunológico com maior facilidade do que algumas cepas ainda circulantes, o que não significa dizer que pacientes podem ficar gravemente doentes, contou a BBC.
Nas últimas semanas, houve um pequeno aumento de pessoas hospitalizadas no Reino Unido, principalmente com mais de 85 anos, mas especialistas afirmam que os números seguem menores do que em ondas anteriores.
Não houve o aumento de pessoas gravemente doentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)
Quais são os sintomas da Eris?
A subvariante Eris, ou EG.5, não apresentou nenhum novo sintoma se comparada à Covid-19. O sintomas da doença seguem sendo:
- Coriza
- Fadiga
- Dor de garganta
- Febre
- Alterações no olfato ou no paladar
- Tosse persistente
Como se proteger da Eris?
De acordo com a UKHSA (UK Health Security Agency), a melhor defesa contra futuras ondas da Covid segue sendo a vacinação, por isso, ainda é importante que as pessoas tomem todas as doses para quais são elegíveis o mais rápido possível.
Para se prevenir contra a Eris é indicado manter o distanciamento social, o uso de máscaras e lavar as mãos regularmente, de preferência com álcool em gel.
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