Entenda por que canetas emagrecedoras falsificadas são perigosas

O emagrecimento rápido e com pouco esforço pode soar algo tentador para muitos, por isso, as canetas emagrecedoras se tornaram tão populares. Contudo, as autoridades alertam que é necessário ter muita atenção na hora de adquirir esses medicamentos, uma vez que o uso do famoso ‘Ozempic falso’ pode acarretar em muitos riscos para a saúde. 

Riscos de usar canetas emagrecedoras falsas

Essas “canetas”, que são remédios frequentemente baseadas em agonistas de GLP-1 ou GIP, foram originalmente desenvolvidas para tratar diabetes tipo 2 ou obesidade sob rigoroso acompanhamento médico. 

No entanto, quando comercializadas sem receita, fora das farmácias regulamentadas e sem supervisão, assumem status de produto de risco. Em especial, os falsários aproveitam a demanda crescente para oferecer versões de origem duvidosa, que podem conter substâncias perigosas ou estar contaminadas.

Ao comprar fora do sistema de medicações regulado em farmácias, o usuário não tem como garantir que o produto seja verdadeiro, que contenha o princípio ativo correto ou que tenha sido armazenado e transportado conforme as exigências. Em uma apreensão recente da Receita Federal e da Polícia Federal, cerca de 400 canetas avaliada em R$ 748 mil foram encontradas contrabandeadas e sem qualquer controle sanitário.

Há uma série de efeitos adversos que podem ser ocasionados

Entre os diversos prejuízos à saúde listados estão pancreatite, úlceras, hemorragia gastrointestinal, falha renal, além de arritmias e problemas metabólicos, sobretudo quando a substância é aplicada sem avaliação médica. O uso por pessoas sem indicação médica também pode ser prejudicial e levar a expectativas irreais de emagrecimento, ocasionando em danos psicológicos.

A melhor proteção é buscar orientação médica antes de usar qualquer medicamento para emagrecimento, exigir receita, comprar apenas em farmácias legalizadas, verificar se o produto está registrado na Anvisa e ficar atento a ofertas online muito vantajosas ou fora do padrão. Se houver dúvida, é possível denunciar para a vigilância sanitária local ou para a Anvisa.