Saiba o que é a macrossomia fetal e de quais formas essa condição pode afetar os bebês.
Já ouviu falar sobre a macrossomia fetal? Recentemente, esse termo acabou ganhando notoriedade na internet devido a um caso ocorrido no Ceará. A agricultora Daniela Barbosa Nobre deu à luz ao seu terceiro filho, Antony Gael, e surpreendeu a equipe médica após o parto devido ao tamanho do recém-nascido. O bebê veio ao mundo com mais de 5kg, peso bem acima da média. Daniela relatou que os seus demais filhos não nasceram com esse tamanho, o que chamou a atenção da imprensa e dos profissionais da saúde.
Apesar do tamanho do bebê, tanto a mãe quanto o recém-nascido não tiveram problemas de saúde. O sobrepeso de Antony foi detectado ainda nos exames pré-natal e Daniela lembrou sentir maior cansaço se comparado a suas outras gestações: “A partir do sétimo mês eu estava me sentindo muito cansada. Não poderia fazer nada que eu me cansava. A barriga ficou enorme!”.
A macrossomia fetal é justamente uma das possíveis causas para o nascimento de um feto descomunalmente grande. Usualmente, o peso médio de um bebê fica entre 2,4kg e 3,5kg e o quadro de macrossomia se caracteriza justamente pelo excesso de peso de um recém-nascido.
Essa condição é considerada um fator de risco para a saúde do neném e em casos extremos, pode causar até mesmo fraturas no corpo do infante. Uma das principais causas apontadas como fatores que levam a esse quadro é a alimentação e a saúde da gestante.
Segundo a UFMG, o diabetes mellitus materno é um dos principais causadores de macrossomia fetal. Isso se deve ao fato do excesso de açúcar no organismo materno provocar um aumento da insulina, o que também afeta os níveis de produção de insulina do feto em resposta ao aumento da glicose. Portanto, quanto menor for o controle sob o açúcar no organismo da mãe, maiores chances o feto vai ter de desenvolver a macrossomia fetal.
Logo, após o parto, o bebê precisa ser acompanhado de perto por especialistas a fim de evitar o desenvolvimento de distúrbios metabólicos, incluindo a obesidade infantil. No caso de Antony, o acompanhamento está sendo feito através da análise dos índices glicêmicos pela equipe do hospital no qual ele nasceu.
