Será que fatores externos são capazes de agir diretamente sobre o gênero da criança?
Cadu Guarieiro | 16 de Maio de 2023 às 14:28
Muitas casais têm preferência sobre o sexo do bebê, e as motivações para isso podem ser distintas. Seja por fatores culturais, familiares ou pessoais, alguns pais procuram apostar em métodos específicos para definir o gênero de seus filhos
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Ainda que pareça inacreditável, há evidências científicas que o dia da semana, e até mesmo a alimentação da mulher, são capaz de agir sobre o sexo do bebê.
De acordo com Fábio Cabar, médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao UOL, cientistas da décadas de 1970 e 1980, mostraram que caso o ato sexual ocorra cerca de dois dias antes da ovulação é maior a chance do bebê ser menina, tendo em vista que o espermatozoide feminino é capaz de esperar o momento da ovulação, diferente do masculino, que é menos resistente.
Porém, caso a vontade seja de ter um menino, a médica Paula Bortolai, também em entrevista ao UOL, contou que o momento mais recomendado para ter relações sexuais é no primeiro dia da ovulação. Segundo Paula, os espermatozoides que carregam o cromossomo Y são mais rápidos e conseguem chegar antes ao óvulo.
Outros agentes biológicos carregam a capacidade de influenciar sobre o sexo da criança, como o pH do corpo humano e até mesmo a alimentação.
Paula afirmou que o pH alcalino ou básico, favorece a fertilização de meninos, enquanto o ácido, a de meninas. Este fator também pode ser explicado devido à resistência dos espermatozoides responsáveis pelo carregamento do cromossomo X.
Tendo em vista a atuação da alimentação sobre o pH do organismo, o que a mulher consome também é capaz de interferir no sexo da criança. Uma pesquisa realizada pelas universidades de Delft e Maastricht, em parceria com a empresa holandesa especializada em métodos naturais para seleção do gênero do feto, Gender Consult, indicou que os atos sexuais praticados dias antes da ovulação em conjunto à uma dieta com alimentos ricos em cálcio e magnésio, ampliam consideravelmente a chance do bebê ser do sexo feminino.
Cabar salienta que não há garantia sobre o sexo do bebê, e sim um aumento de probabilidade.
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