É possível engravidar de gêmeos de pais diferentes como Juliana Paes em 'Pedaço de mim'?

A série "Pedaço de Mim", lançada na Netflix em 5 de julho, está ganhando destaque no catálogo do streaming com um elenco estelar e direção de Maurício Farias, conhecido por "Tapas e Beijos". O melodrama intrigante conta a história de uma mulher que, após sofrer violência sexual, descobre estar grávida de gêmeos de pais diferentes. A história tem conquistado público com suas reviravoltas emocionantes.

Mas será que medicamente, isso é possível? Vamos entender o que dizem os especialistas.

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A trama da série "Pedaço de Mim"

A série brasileira, composta por 17 episódios, chama atenção por ter no elenco por Juliana Paes (de "A Força do Querer") e Vladimir Brichta (de "Renascer"). Na trama, Liana sempre sonhou em ter um filho com seu marido Tomás (interpretado por Vladimir Brichta), mas seus planos mudam drasticamente quando ela descobre sua infidelidade e é vítima de um abuso sexual na mesma noite. Pouco depois, ao fazer um teste de gravidez, Liana recebe a notícia surpreendente de que está esperando gêmeos, cada um com um pai diferente.

Confira mais no trailer:

É possível ter gêmeos de pais diferentes?

É uma ocorrência rara, mas mulheres podem conceber gêmeos de pais diferentes, algo observado também em outros animais. Avanços na medicina reprodutiva e testes de DNA mais acessíveis têm aumentado a conscientização sobre este fenômeno incomum.

A superfecundação heteropaternal pode ocorrer tanto naturalmente quanto durante a fertilização in vitro.

Um exemplo recente ocorreu em Mineiros (GO) no ano passado, quando uma mulher deu à luz gêmeos de pais distintos. Este tipo de caso é extremamente raro, com apenas cerca de 20 casos registrados globalmente na literatura médica até então.

Ele depende da liberação simultânea de dois óvulos durante o ciclo menstrual, relações com diferentes parceiros no período fértil e a fecundação bem-sucedida de ambos os óvulos por espermatozoides distintos. É mais ou menos como ganhar na loteria.

Fontes: Tilt UOL, G1

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