Conheça algumas das doenças que podem ser tratadas com as células-tronco tiradas de um cordão umbilical.
Thyago Soares | 8 de Outubro de 2025 às 10:00
A doação de cordão umbilical é uma prática ainda pouco discutida e conhecida, contudo, um simples ato como este pode mudar a vida de alguém que precisa. A composição do cordão umbilical, que é tido como uma estrutura descartável após o parto, contém células que podem ser preciosas no tratamento de inúmeras doenças: as células-tronco. Fique conosco para entender mais sobre este processo!
O ato de doar o cordão umbilical é seguro e não interfere no parto, na saúde da mãe ou do bebê. Esse procedimento permite que após um processamento no sangue extraído do cordão, as células-tronco contidas ali possam servir para pacientes compatíveis. Entre suas vantagens está a menor exigência de compatibilidade em comparação à medula óssea e menor risco de rejeição.
Saiba mais sobre os critérios de doação e quem pode doar.
As leucemias são cânceres que afetam os glóbulos brancos, provocando multiplicação descontrolada de células imaturas no sangue. Elas causam sintomas como fadiga, sangramentos e suscetibilidade a infecções. Em casos de leucemia resistente ou de alto risco, o transplante de células-tronco hematopoiéticas provenientes do sangue do cordão tem sido uma opção terapêutica bem-sucedida.
A anemia falciforme é uma doença genética que altera a forma das hemácias, tornando-as rígidas e propensas a obstruções nos vasos, resultando em crises de dor, danos a órgãos e risco vital. O transplante de células-tronco pode substituir o sistema hematológico defeituoso por um saudável, oferecendo possibilidade de cura para alguns casos.
Essas doenças genéticas comprometem seriamente o sistema imunológico, deixando o indivíduo vulnerável mesmo a infecções simples. A Imunodeficiência Combinada Grave, por exemplo, afeta tanto células T como B, e o transplante de células-tronco do cordão pode reconstituir o sistema imune e propiciar proteção ao paciente.
Essas doenças são anemias hereditárias que prejudicam a síntese da hemoglobina, resultando em quadro crônico de deficiência de oxigênio, fadiga, crescimento prejudicado e sobrecarga orgânica. Em quadros graves, o transplante hematopoiético com células-tronco tem sido usado como alternativa de tratamento curativo.
Esse grupo de enfermidades inclui deficiências enzimáticas que causam acúmulo de substâncias nos tecidos, provocando disfunções progressivas, por exemplo a síndrome de Hurler, síndrome de Hunter e doença de Gaucher. Em alguns casos, o transplante de células-tronco do cordão tem sido usado para retardar ou amenizar o avanço dessas doenças.
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