Existem medidas que podem ser tomadas para reduzir a gravidade dos sintomas da Doença Inflamatória Intestinal (DII). Confira!
Os médicos geralmente tratam a Doença Inflamatória Intestinal (DII) com esteróides fortes e outros medicamentos que só são vendidos mediante prescrição médica. Essas drogas costumam ser muito úteis, especialmente durante a crise aguda.
Porém, existem algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir a gravidade dos sintomas, como ingerir alimentos que não agridem o intestino e inserir na rotina alguns hábitos que ajudam a controlar o estresse excessivo. Confira mais sobre o assunto na matéria.
O que é a Doença Inflamatória Intestinal?
O termo “doença inflamatória intestinal”, ou DII, compreende vários distúrbios, mas os mais comuns são a colite ulcerativa e a doença de Crohn.
A colite ulcerativa provoca úlceras no revestimento do cólon e do reto. Já a doença de Crohn, por sua vez, é mais invasiva — às vezes afetando intestinos, estômago, esôfago e boca — e os tecidos podem se tornar muito mais profundamente inflamados.
Os sintomas das duas condições são semelhantes:
- Diarreia;
- Dor abdominal;
- Sangue ou muco nas fezes.
Esses problemas podem aumentar e em seguida regredir, com reincidências que às vezes duram anos.
O estresse pode agravar
O estresse pode deflagrar os sintomas da DII. Por isso, pratique diariamente ioga, meditação, respiração profunda, visualização ou outra técnica para diminuir o estresse. A ciência já comprovou que a meditação faz bem para o cérebro e, consequentemente, para o resto do corpo. Por exemplo, você pode se sentar em um local tranquilo durante 20 minutos e imaginar uma luz azul intensa e curativa descendo lentamente pelo seu trato digestivo, Confira agora 4 técnicas de meditação que podem mudar a sua vida!
E, além da meditação, citamos anteriormente que a yoga é uma grande aliada do alívio do estresse. Conheça 4 posições de yoga capazes de acalmar e aliviar crises de ansiedade.
Rastreie o que você come
Para quem sofre com a Doença Inflamatória Intestinal, manter um diário alimentar é de extrema importância para manter o controle do que está sendo ingerido.
Registre os alimentos que comeu, as reações que teve e a gravidade do desconforto. No final de 1 mês, reveja o diário para ter uma visão geral da maneira como tolerou a fibra alimentar e os alimentos potencialmente problemáticos, como os laticínios. Assim, você vai acabar descobrindo se precisa evitar totalmente algum determinado tipo de alimento.
Confira mais algumas dicas de alimentação:
Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas não reparam a importância que a alimentação possui nos processos de cura, principalmente intestinais. Para tentar manter o estômago saudável, confira essas dicas:
1. Consuma probióticos
O cólon das pessoas saudáveis abriga bactérias “boas” (como Lactobacillus acidophilus e Bifidobacteria bifidum) que impedem o crescimento excessivo de bactérias nocivas. Quando, porém, essas bactérias são eliminadas — geralmente por antibióticos — a multiplicação excessiva de bactérias “más” e de fungos pode causar inflamação. Os probióticos ajudam a manter o equilíbrio ideal. Outra opção é tomar iogurte com culturas ativas.
2. Atente-se para a consistência dos alimentos
Dê preferência para alimentos de consistência mole — cenouras cozidas, arroz branco, purê de maçã etc. Se você já estiver sofrendo de diarreia e dores abdominais, a ingestão de alimentos condimentados só vai piorar as coisas.
3. Corte as gorduras da alimentação
Frituras, carnes gordurosas e outras fontes de gorduras podem desencadear contrações do intestino, que aumentam a diarreia. Além disso, o consumo excessivo de gordura saturada aumenta os níveis de colesterol “ruim”, o LDL, no sangue, o que pode ser perigoso para a sua saúde.
4. Coma menos fibra alimentar durante as crises agudas
Normalmente os alimentos ricos em fibras, como farelo de trigo, grãos integrais e brócolis, são bons para o sistema intestinal, mas durante as crises agudas esses alimentos aumentam o risco de gases dolorosos. Assim que se sentir melhor, retome a ingestão normal de fibras.
5. Evite laticínios
Muitas pessoas com doença de Crohn não conseguem digerir a lactose, uma forma de açúcar encontrado nos laticínios. Se você sente gases e inchaço abdominal, experimente evitar leite e todos os laticínios durante alguns dias. Se os sintomas desaparecerem, pode ser que você tenha intolerância à lactose.
Opte por laticínios sem lactose, tome pílulas contendo lactase (a enzima necessária para digerir o leite) ou evite produtos lácteos de uma forma geral.
E aí, curtiu essa matéria? Então siga a gente em nossos perfis no Facebook, Instagram, Twitter e Pinterest para conferir muito mais!