Dislexia é um transtorno de aprendizagem que não tem cura, mas pode ser controlado com a ajuda de profissionais adequados. Saiba mais!
A dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem, termo usado para se referir a condições neurológicas que afetam a aprendizagem e processamento de informações. Ele afeta habilidades básicas de leitura e linguagem, já que os portadores têm dificuldade para processar os sons das palavras e associá-los com as letras que os representam.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), este transtorno de aprendizagem atinge entre 5% e 17% da população mundial nas salas de aula. E isso não se restringe a apenas crianças, podendo adolescentes e adultos também sofrerem com o distúrbio. Por ser genético e hereditário, a dislexia não tem cura.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.
Sintomas da Dislexia
De acordo com o Instituto ABCD, organização social sem fins lucrativos que se dedica a disseminar conhecimentos sobre a dislexia, os sintomas mais comuns são:
Na fala:
- Problemas para formar palavras corretamente, ou confundir palavras semelhantes;
- Pronúncia errada das palavras;
- Dificuldade para entender letras, números e cores;
- Dificuldade para se expressar de forma clara e direta.
Na leitura:
- Dificuldade em entender as palavras;
- Erros no reconhecimento de palavras, mesmo das mais frequentes;
- Leitura oral devagar e incorreta;
- Compreensão de texto prejudicada como consequência da dificuldade para entender palavras;
Na escrita:
- Erros de ortografia e soletração, mesmo quando são palavras mais utilizadas no dia a dia;
- Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas;
- Dificuldade na hora de escrever textos, tendo problemas de lentidão quando comparados a outros alunos.
Como é feito o diagnóstico da dislexia?
O ideal é ter o diagnóstico o mais rápido possível e, para isso, é importante contar com ajuda de profissionais adequados, como psicólogos especializados, fonoaudiólogos e neurologistas. O primeiro passo é conseguir distinguir a dislexia de outros transtornos de aprendizagem, como o conhecido Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
É importante entender que a dislexia envolve diversos sintomas, além das manifestações serem diferentes de pessoa para pessoa. Por isso, é necessário levar a criança, ou adolescente, ao profissional adequado para que faça os testes e exames corretos.
Existem diferentes graus do transtorno, sendo eles leves, moderados ou severos. Isso tudo vai depender das dificuldades e sintomas apresentados pelo paciente.
Quais são os tratamentos para a dislexia?
O tratamento em conjunto dos profissionais da saúde, principalmente dos psicólogos e fonoaudiólogos, é considerado um dos mais eficientes pois, com a psicoterapia, o paciente pode se adequar melhor ao transtorno, saber viver com ele e, assim, melhorar a sua qualidade de vida, além de antecipar eventuais problemas de auto-estima.
A criatividade é considerada como um traço marcante entre os disléxicos e, por isso, aconselha-se aos pais a estimular desenhos, pinturas e outras atividades que façam fluir a criatividade da criança ou adolescente.