Procedimento estético vem ganhando popularidade no Brasil; entenda os riscos da dimpleplastia e as recomendações de especialistas.
As covinhas formadas na bochecha durante o sorriso são consideradas um charme extra por muitas pessoas. Apesar de simpáticas, essas pequenas cavidades são uma anomalia genética do músculo responsável por dar formato ao rosto.
Ainda assim, há quem queira ter essa marca registrada ao sorrir – e tem até cirurgia plástica para isso: a dimplepastia. O procedimento já é tendência nos Estados Unidos e vem ganhando popularidade no Brasil.
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Mas o que é a dimpleplastia?
A dimpleplastia é uma cirurgia plástica definitiva para a obtenção de covinhas que está virando tendência entre os millennials – ou seja, as pessoas nascidas entre a década de 80 e o fim do século XX (Geração Y).
Apesar de ser uma intervenção simples e rápida, é preciso pensar bem antes de se submeter ao procedimento e tomar todo cuidado para selecionar um bom profissional para garantir um resultado de sucesso.
Afinal, diferente das covinhas naturais que aparecem com o sorriso, as que resultam da cirurgia ficam aparentes o tempo todo, o que pode dar uma impressão exagerada ou artificial ao rosto.
Como é feita a dimpleplastia?
De acordo com especialistas, o procedimento é realizado com anestesia local e trata-se de uma incisão na parte interior da boca, próxima à bochecha, e na retirada de uma parcela de gordura local – possibilitando que cirurgião fixe a pele diretamente ao músculo, o que dá origem aos famosos buraquinhos.
É possível realizar a cirurgia para criar covinhas no queixo também. Nesse caso, a pele é fixada ao osso.
Os procedimentos levam em torno de 40 minutos – no máximo uma hora –, e o paciente é liberado no mesmo dia. Porém, uma vez que a cirurgia pode causar hematomas e inchaços durante pós-operatório, o resultado pode demorar até dois meses para aparecer completamente dependendo de como o organismo reaja no período de recuperação.
Como é a recuperação/o pós-operatório?
Mesmo sendo uma cirurgia bem simples, é recomendado repouso nas 24 horas seguintes ao procedimento. Além disso, o paciente deve parar de fumar ou consumir bebidas alcoólicas nos 15 dias posteriores.
Os médicos também indicam que a pessoa evite exposição solar e tente mastigar devagar para evitar movimentos bruscos ou traumas na região operada.
A higiene bucal deve ser ainda mais priorizada durante esse período, bem como a utilização de enxaguante bucal sem álcool após as refeições para evitar infecções e sangramentos.
Quais são os riscos da dimpleplastia?
A cirurgia é contraindicada para:
- Gestantes
- Lactantes
- Pessoas com doenças graves na cavidade bucal, como infecções.
- Pacientes que fazem uso de anticoagulantes ou que tenham problemas de cicatrização
No caso de pacientes hipertensos, diabéticos ou com doenças coronárias, o procedimento dependerá da liberação médica.
E, como em qualquer cirurgia, quando é realizada de forma incorreta, ou por um profissional inexperiente, há o risco de causar dano aos lábios e às glândulas salivares, além de também poder causar lesões deixando a face assimétrica.
Por fim, cabe ressaltar que é importante ter uma boa conversa com o cirurgião antes de optar pela dimpleplastia, pois o médico pode fazer uma avaliação completa e indicar outros tipos de procedimentos estéticos que podem ser mais eficazes para a melhora da estética facial como a harmonização facial ou a bichectomia.