Texto explicando a diferença entre a dieta macro e a dieta macrobiótica, exemplificando suas diferenças e similaridades em relação à sua abordagem.
Marina Estevão | 26 de Agosto de 2020 às 12:00
Já ouviu falar na dieta macro? E na dieta macrobiótica? As duas são comumente confundidas, porém são completamente diferentes.
A dieta macro pode ser também conhecida como dieta flexível e é definida pela prática de contar os macronutrientes dos alimentos.
Já a dieta macrobiótica é predominantemente vegetariana, e a única proteína presente é o peixe.
Vamos entender um pouco mais sobre as duas dietas.
A dieta macro consiste em obter um certo número (geralmente em gramas) de macronutrientes por dia. São eles:
Os macronutrientes são os três tipos de nutrientes que fornecem a maior parte de energia.
Por outro lado, os micronutrientes são os que são absorvidos em menor quantidade pelo corpo, como vitaminas, minerais, antioxidantes e fitoquímicos.
A maioria dos alimentos possui os três macronutrientes, mas são classificados pelo que têm em maior quantidade.
Por exemplo: a batata é um carboidrato, apesar de conter pequenas doses de proteína; e a carne é considerada uma proteína, apesar de também possuir gordura em sua totalidade.
Algumas escolhas inteligentes para os macronutrientes são:
A dieta pode influenciar na escolha de alimentos mais saudáveis e nutritivos, que auxiliem na contagem dos macros.
Para contar os macros, é necessário escolher uma refeição que se encaixe exatamente no programa estabelecido.
Outro benefício é que a dieta pode ser uma boa opção para quem quer perder peso, já que os adeptos da macro tendem a comer mais proteína do que um consumidor médio.
A proteína requer mais energia para digerir do que carboidratos e gordura, e também diminui o apetite.
Contar calorias muitas vezes é mais fácil do que contar macros, pois só é necessário se concentrar em um número apenas, do que em três.
Muitas vezes, a dieta pode se tornar maçante por se tornar rígida no número exato de macros que uma pessoa precisa para bater a meta diária.
A partir do momento em que decidir ser adepto da dieta macro, é necessário comprar uma balança de alimentos para registrar as gramas de comida que irá consumir.
Para registrar os macros, existem diversos aplicativos de celular que auxiliam nessa conta. O aplicativo MyFitnessPal, por exemplo, possui cerca de 5 milhões de alimentos registrados e você ainda pode colocar informações adicionais como atividades físicas.
A dieta macrobiótica é considerada “yin e yang” (energias opostas que se equilibram) da alimentação. É considerada mais um estilo de vida do que uma dieta propriamente dita. Ela promove o consumo apenas de alguns alimentos da terra, baseando-se em uma harmonia com a natureza.
É relativamente nova e se baseia na medicina tradicional chinesa. Os adeptos podem consumir sementes, grãos, cereais integrais, vegetais e frutas. O peixe é a única fonte de proteína.
A dieta preza pela importância dos alimentos, dá prioridade aos produtos de safra e defende a mastigação de ao menos 50 vezes. Além disso, os adeptos enfatizam a necessidade de estar em um ambiente tranquilo para fazer as refeições.
Outro traço importante é sobre o preparo dos alimentos, que utiliza pouca água no cozimento e não fazem o uso de micro-ondas ou panelas elétricas.
A prioridade são os alimentos neutros, como cereais integrais (arroz, aveia, trigo, centeio, milho etc), e sementes (de girassol, gergelim, abóbora, linhaça etc).
Carne, açúcar, café, bebidas estimulantes, álcool, chocolate, farinha refinada, aves, batatas, alimentos lácteos, pimentas muito fortes, produtos químicos e conservantes.
Por ser uma dieta rica em antioxidantes, ajuda a desinflamar o organismo e evitar problemas como:
Por ser uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas, pode prejudicar quem precisa perder peso ou possui um alto nível glicêmico. Não é recomendável se utilizar deste método para o emagrecimento.
Atenção:
*Para realizar uma dieta de forma segura, eficaz e correta, procure orientações de um nutricionista.