5 dicas para não ser infectado pela febre maculosa, doença que matou 3 em campinas

O vetor da doença é o carrapato-estrela, bastante presente em áreas rurais.

Cadu Guarieiro | 15 de Junho de 2023 às 10:33

O vetor da febre maculosa é o carrapato-estrela. - Imagem: Ladislav Kubes/iStock

A febre maculosa voltou à tona após a morte de três pessoas, que foram vítimas da doença transmitida pelo carrapato-estrela, em Campinas, São Paulo.

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Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2021, foram diagnosticados 36.497 casos de febre maculosa no Brasil. A dificuldade em diagnosticar a doença é grande, tendo em vista que seus principais sintomas sejam comuns, como: diarreia, dores de cabeça intensas, dores musculares, erupções na pele, febre, náuses e vômitos.

Como se cuidar contra a febre maculosa?

A causadora da doença é a bactéria Rickettsia rickettsii, que ao infectar o carrapato-estrela faz dele o vetor do mal.

1. Se for viajar para áreas rurais, pesquise sobre o local

A principal preocupação frente à febre maculosa são áreas de mata, onde há maior concentração do inseto, logo, caso vá viajar para alguma dessas regiões, é bom se atentar se existe algum registro referente a casos da doença, e caso sim, redobrar os cuidados.

2. Faça o autoexame

Estipule um intervalo de tempo para verificar se algum carrpato grudou em sua pele, de hora em hora, ou de duas em duas horas. Quanto mais tempo o animal ficar alojado no corpo humano, maiores são as chances de contaminação.

3. Esteja vestido de roupas claras e compridas

Caso vá praticar trilha ou qualquer outro tipo de atividade em uma região de mata, vista roupas claras e que cubram a maior parte do corpo, como calças e blusas de manga longa, além deste tipo de traje evitar o contato com o bicho, os tons claros facilitam a observação.

4. Não esprema o carrapto, retire corretamente

Se identificar algum carrapto na pele, o jeito mais correto de tirá-lo é com uma pinça. Em hipótese alguma esprema o inseto. Em entrevista ao G1, Plínio Trabasso, médico infectologista e professor da Universidade Estadual de Campinas, contou sobre os perigos desse tipo de prática: "Se você espremer o carrapato, ele libera (mais facilmete) a bactéria que está dentro do seu trato digestivo. A bactéria aproveita que a pele está ferida, já que o carrapato ficou lá machucando, e penetra"

5. Fique atento aos sintomas e procure um médico

Caso tenha sido picado pelo inseto, é necessário ficar atento aos sinais que o corpo dará. Se apresentar algum tipo de sintoma, como dor de cabeça, dores musculares, diarreia e febre, é recomendado procurar um médico para dar início ao tratamento o mais rápido possível.

 

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