As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo. Veja aqui como você pode ter um coração saudável de forma simples!
Redação | 25 de Março de 2022 às 16:00
Infelizmente, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. No entanto, saiba que há formas muito simples de evitar esse tipo de problema. Confira a seguir, 9 dicas pouco divulgadas para ajudar você a prevenir transtornos relacionados ao coração.
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Você fez o exame de sangue e os resultados mostram níveis elevados de LDL (lipoproteína de baixa densidade) – o chamado “mau colesterol”. O seu médico receita estatinas, drogas que ajudam o corpo a eliminar o excesso de LDL. Mas o nível de LDL no sangue é só parte da história.
A quantidade de HDL (lipoproteína de alta densidade) ou “bom colesterol” presente no seu sangue é igualmente, senão mais, importante para prever o risco de um ataque cardíaco. Converse com o seu médico sobre acrescentar à sua dieta uma dose da niacina, uma das vitaminas do complexo B.
Segundo o Dr. Anthony Wierzbicki, do Hospital St. Thomas, de Londres, a niacina tem se mostrado altamente eficaz no aumento dos níveis do HDL colesterol, que desempenha papel fundamental na eliminação do LDL.
A niacina pode ser tomada sozinha ou com as estatinas. Na verdade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomendou recentemente que a niacina seja combinada com estatinas como tratamento padrão em alguns pacientes de alto risco, como os diabéticos.
Não se assuste se ouvir comentários negativos sobre efeitos colaterais da niacina, como calores excessivos. Novas fórmulas de liberação lenta oferecem os benefícios da vitamina sem esses efeitos. Você pode comprar niacina em farmácias, geralmente associada a suplementos vitamínicos, mas para tratar o colesterol alto vai precisar de concentrações mais elevadas do que as encontradas em suplementos comprados sem receita médica.
Embora pareça contradizer todos os conselhos nutricionais que você já ouviu até hoje, acreditase que o chocolate amargo faça bem. Ele é repleto de elementos essenciais e saudáveis, como gorduras monoinsaturadas, fibras, antioxidantes e magnésio, e alguns estudos demonstraram ainda que ele ajuda a regular a pressão arterial.
Cientistas que ministraram 100 g de chocolate amargo a hipertensos, todos os dias durante duas semanas, descobriram que a pressão arterial deles baixou significativamente. E, segundo pesquisadores do Hospital Ninewells de Dundee, o chocolate diminui o risco de agregação plaquetária, que pode levar à formação de coágulos, potencialmente, uma ameaça à vida.
Mas somente o chocolate amargo oferece esses benefícios – nas versões branco e ao leite apenas nos enche de calorias. Provas sugerem que esses efeitos benéficos ocorrem graças a componentes denominados flavonóides, encontrados em grande quantidade no cacau existente no chocolate amargo.
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Os produtores de laticínios não ficarão nada satisfeitos com a notícia, mas o abacate é um delicioso substituto da manteiga e do creme de leite, produtos que contêm alto teor da principal substância causadora de problemas cardíacos e circulatórios: a gordura saturada. Quando amassado, o abacate adquire a mesma textura cremosa da manteiga.
Além de formar um delicioso creme, pode ser usado para enriquecer sopas e molhos ou dar ao purê de batatas uma consistência mais cremosa. O abacate e a azeitona são os dois únicos frutos ricos em gorduras – mas do tipo monoinsaturado, bom para o coração.
Embora seja, como todos sabem, um dos principais fatores de risco da doença cardíaca e do acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, a pressão alta (hipertensão) – que afeta em média 30% da população brasileira – com frequência permanece sem ser detectada e tratada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença chega a afetar mais de 50% da população na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes do país. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos AVCs (acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal terminal).
Assim, da próxima vez que você for ao médico primário, peça-lhe que verifique a sua pressão. É rápido e indolor – e pode significar a prevenção de um possível AVC ou ataque cardíaco.
Então o clínico lhe disse que o seu colesterol anda alto e lhe recomendou que tome estatinas – drogas que baixam o colesterol. Muitos pacientes afirmam “não se dar bem com elas”, o que significa que, muitas vezes, os efeitos colaterais são tão ruins, que eles deixam de tomá-las.
Diversos estudos também demonstraram que as estatinas costumam ser menos eficazes para mulheres do que para homens. Assim, se você for mulher, algumas simples mudanças no seu estilo de vida, como a redução da gordura saturada, podem ser mais eficazes do que as estatinas. Mas não deixe de consultar seu médico.
Voar na classe econômica pode ser muito desconfortável, especialmente se o voo for longo, o que pode até levar a problemas circulatórios. Companhias aéreas, na verdade, recomendam que você se exercite ou se levante e caminhe, quando possível, durante o voo para evitar a TVP (trombose venosa profunda) – coágulos que se formam nas pernas e que podem se deslocar até os pulmões, onde são potencialmente fatais.
Outra dica: se você estiver se preparando para um voo longo, tome o dobro da dose padrão de castanha-da-índia antes de sair para o aeroporto. Isso pode ajudar a prevenir ou reduzir o inchaço das pernas durante a viagem, minimizando, assim, o risco de coágulos.
O Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais também sugere friccionar creme de castanha-da-índia nas pernas durante voos longos para melhorar a circulação. Mas lembre-se de que a castanha-da-índia pode agravar certos estados de saúde e provocar reações caso você esteja tomando outros medicamentos. Assim, converse com o seu médico antes de usá-la.
Engordar na cintura causa problemas bem maiores do que ter de afrouxar o cinto ou comprar roupas novas. É um sinal de que você corre risco alto de ter um ataque cardíaco ou de desenvolver diabetes. A gordura abdominal é mais inflamatória do que a gordura dos glúteos ou dos quadris e as substâncias químicas inflamatórias que ela expele podem causar um verdadeiro estrago nas suas artérias coronárias.
Medir a cintura é uma forma simples de calcular o seu risco de doença cardíaca. No entanto, quando a Federação Mundial de Saúde estudou grupos de médicos e outros profissionais de saúde em 26 países, descobriu que 62% deles afirmavam que raramente mediam a cintura dos pacientes para verificar níveis de peso excessivos e obesidade.
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Em outros lugares, 95% das pacientes que sabidamente corriam risco de doença cardíaca relataram que os médicos nunca lhes mediram a cintura e 71% afirmaram jamais ter sido alertadas pelo médico de que o excesso de peso poderia ser um fator-chave no aumento do risco de desenvolverem uma doença cardíaca.
Então, pegue a fita métrica, passe-a em volta da cintura, na metade da distância entre o osso do quadril e a parte inferior das costelas. Relaxe e expire, então meça. Se a medida não for mais do que 89 cm, para a mulher, ou 101 cm, para o homem, está tudo bem. Mais do que isso, você precisa intensificar os exercícios físicos e diminuir a ingestão de alimentos gordurosos e o consumo de bebidas alcoólicas.
E, neste caso, o gato não conta. Uma pesquisa recente realizada por cientistas dinamarqueses sugeriu que vale a pena abrir mão de um pouquinho de privacidade e aprender a compartilhar as prateleiras da cozinha e do banheiro com outro ser humano. Os pesquisadores descobriram que pessoas que vivem sozinhas têm quase duas vezes mais possibilidade de desenvolver sérias doenças coronarianas do que aquelas que compartilham o seu espaço.
Se você quer experimentar, mas não consegue encontrar alguém para dividir o apartamento, consulte os classificados dos jornais. Nos sites www.balcao.com e www.classificados.com.br, procure em aluguel ou compartilhamento de quartos.
Faltam dois anos para sua aposentadoria e você não acha mais o seu trabalho estimulante. Além disso, o seu chefe não para de pressioná-lo. Você se sente estressado, entediado e adoraria que lhe oferecessem uma chance de se aposentar mais cedo. Você até sonha em pedir demissão ou arranjar uma forma de ser demitido. Mas tente segurar as pontas.
Um estudo publicado no British Medical Journal sobre funcionários que trabalhavam para a empresa petroquímica Shell mostrou que aqueles que se aposentavam cedo – aos 55 ou 60 anos – desenvolviam mais problemas de saúde e, na média, morriam mais jovens do que aqueles que trabalhavam até os 65 anos.