Para mulheres que sentem desconforto no ato sexual, uma cirurgia pode restaurar o bem-estar.
Luana Viard | 6 de Setembro de 2024 às 15:30
No dia 6 de setembro, data sugestiva por ser 6/9, comemora-se o Dia do Sexo. E nada melhor do que sentir-se confiante e bonita para celebrar a ocasião. Famosas como Deolane Bezerra, Gretchen, Geisy Arruda e, mais recentemente, Maiara, da dupla com Maraísa, optaram pela cirurgia íntima, conhecida como ninfoplastia.
Segundo a Dra. Narayana Serpa, cirurgiã plástica com mais de 20 anos de experiência e membro da SBCP, a ninfoplastia vai além da estética, trazendo benefícios como melhoria na higiene, conforto e aumento da autoconfiança.
As brasileiras estão bem cientes dessa tendência. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), nos últimos três anos houve um aumento de 33% nas cirurgias íntimas em todo o mundo, e o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países que mais realizam esse procedimento.
“É a cirurgia para reduzir ou tratar os pequenos lábios vaginais, que normalmente estão aumentados ou assimétricos, ou seja, um maior do que o outro, causando desconforto para a paciente na hora de se vestir, caminhar, ter relação sexual e até mesmo fazer a própria higiene”, explica a médica.
Segundo Narayana, esses são os motivos que mais levam pacientes a buscar pelo procedimento. “Muitas tem vergonha de fazer sexo ou ter qualquer contato íntimo, pelo que o parceiro vai pensar em relação a estética. Além disso, quando vão colocar uma roupa mais justa, ficam desconfortáveis com o volume aparente naquela região”.
O objetivo é que a vida sexual só melhore, então não há riscos de prejuízo à sensibilidade. “Na maioria dos casos, não é mexido no clitóris, então não existe problema nenhum”, garante. Pelo contrário. “Só melhora. Principalmente devido a estética da paciente, que vai ter mais autoestima, vai se admirar mais e ter mais segurança durante o ato sexual”.
Nada de sexo no pós imediato da cirurgia, mas a profissional afirma que a recuperação é rápida e tranquila. “São em média 30 dias de recuperação. Vinte para atividades normais como voltar ao trabalho. Já andar de bicicleta ou a cavalo, ir a praia e a própria relação sexual, são no mínimo 30 dias, podendo chegar a dois meses. Mas é uma recuperação muito simples e sem muito desconforto”.
As informações são de Dra. Narayana Serpa.
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