Especialista esclarece dúvidas sobre a necessidade de protetor solar e saúde da pele.
Carol Peres | 5 de Dezembro de 2024 às 17:47
Durante o mês de dezembro acontece a campanha Dezembro Laranja, que visa conscientizar sobre o câncer de pele. Promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desde 2014, a ação chama atenção para cuidados de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.
O acesso à informações é essencial, especialmente considerando que o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer. Embora seja tão comum, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre os cuidados com a pele.
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Para esclarecer possíveis dúvidas, a dermatologista do Hospital São Luiz Morumbi, Raquel Ferrari, apontou o que é verdade e o que e mito em relação às crenças comuns sobre proteção solar e bronzeados.
MITO. “O bronzeado nada mais é do que uma resposta da pele à agressão da radiação UV. Isso significa que houve dano às células, o que pode aumentar o risco de câncer de pele no futuro”, alerta a especialista.
MITO. “Embora tenham mais melanina, que oferece alguma proteção natural, pessoas de pele escura também podem desenvolver câncer de pele. A proteção é essencial para todos os tons de pele.” Isso acontece pois a melanina presente na pele de pessoas pretas não é o suficiente para protegê-las contra o câncer de pele.
Além disso, ainda que não esteja diretamente relacionado à exposição solar, e sim a questões genéticas, o melanoma acral é mais comum em pessoas negras e um dos tipos mais agressivos.
VERDADE. “Ele permite um bronzeado mais gradual e seguro, protegendo contra queimaduras e danos profundos à pele”, explica. Mas é importante lembrar também que apenas aplicar o protetor solar não garante a exposição solar com segurança. Assim, a SBD recomenda também a reaplicação do produto a cada duas horas, ou após o contato com água ou suor intenso. Também é essencial evitar se expor aos raios solares entre 9h e 15h.
MITO. “Essas peças são ótimas aliadas, mas o protetor solar ainda é indispensável, principalmente nas áreas expostas”, conclui a dermatologista.
Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma e o não melanoma. O principal sintoma do melanoma é o surgimento de pinta, sinais ou manchas na pele ou mucosa de qualquer parte do corpo. Já o não melanoma costuma se manifestar através de feridas ou nódulos.
É fundamental visitar o dermatologista para confirmar o diagnóstico, então não deixe de procurar um médico se notar qualquer um desses sinais.
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