Derrame Pericárdico é causado pelo acúmulo de fluidos no pericárdio. Conheça as causas, sintomas e tratamentos.
Recentemente a apresentadora e modelo Sabrina Parlatore revelou que sofreu um derrame no coração após ter tido Covid-19. O derrame pericárdico é causado pelo acúmulo de fluidos na membrana que envolve o coração, o pericárdio. Esse acúmulo pode resultar em um tamponamento cardíaco, uma emergência médica que pode levar à morte. Este derrame é considerado grave e deve ser tratado imediatamente.
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O pericárdio é a membrana responsável por manter o coração posicionado corretamente no tórax, dar estabilidade ao órgão e às raízes das grandes veias. Além disso, produz uma pequena quantidade de líquido que fica entre o coração e a membrana, e que serve para evitar o atrito das batidas do coração.
Quais as causas do derrame pericárdico?
O derrame pericárdico é causado principalmente por uma inflamação do pericárdio: a pericardite. Esta inflamação pode ser causada por um vírus ou bactéria. Mas também pode ser causada por uma doença autoimune ou alterações cardíacas.
A pericardite é uma das principais responsáveis pela produção aumentada de líquidos no pericárdio, causando o acúmulo de líquido e levando ao derrame. O derrame pericárdico pode causar uma série de complicações; uma das suas principais consequências é o tamponamento cardíaco condição que impede que o coração bombeie o sangue para os outros órgãos e tecidos.
Quais os sintomas do derrame pericárdico?
A intensidade do derrame pericárdico pode ser grande, moderada e leve. Seus sintomas podem, no entanto, estar mais relacionados à causa do derrame. Em casos mais leves, o principal sintoma pode ser uma dor no peito. Já em casos mais graves, a dor pode ser comparada à de um infarto.
Conheça os principais sintomas do derrame pericárdico:
- Dificuldade para respirar;
- Cansaço;
- Dor no peito;
- Tosse;
- Febre;
- Aumento da frequência cardíaca.
Como é feito o diagnóstico e tratamento?
O diagnóstico pode ser feito através da realização de um ecocardiograma. Também há casos em que o derrame é descoberto em exames de rotina. Caso a descoberta mostre que o quadro é leve, sem maiores influências no bem-estar do paciente, é comum que seja recomendado um acompanhamento clínico e medicação para curar a inflamação.
Nos casos mais graves, é possível que a solução do problema seja a cura da causa do derrame. Também é provável que seja necessária a realização de procedimentos para diminuir a quantidade de fluidos acumulada no pericárdio. Confira os procedimentos recomendados:
Pericardiocentese
A pericardiocentese é um procedimento realizado com uma agulha e um cateter no espaço pericárdico. Esse procedimento visa drenar o líquido acumulado. Em alguns casos mais graves, pode ser necessário a realização de procedimento mais invasivo para realizar essa drenagem.
Cirurgia
A cirurgia é realizada para drenar o líquido, mas também tem como objetivo reparar possíveis lesões no pericárdio causadas pelo derrame.
Pericardiectomia
A pericardiectomia é um procedimento realizado para a remoção de uma parte ou de todo o pericárdio. Esse procedimento é feito através de uma cirurgia e recomendado principalmente no tratamento de derrames pericárdicos recorrentes.
O derrame pericárdico é causado principalmente por uma inflamação do pericárdio: a pericardite. Esta inflamação pode ser causada por um vírus ou bactéria. Mas também pode ser causada por uma doença autoimune ou alterações cardíacas.
A intensidade do derrame pericárdico pode ser grande, moderada e leve. Seus sintomas podem, no entanto, estar mais relacionados à causa do derrame. Em casos mais leves, o principal sintoma pode ser uma dor no peito. Já em casos mais graves, a dor pode ser comparada a de um infarto.
Conheça os principais sintomas do derrame pericárdico:
- Dificuldade para respirar;
- Cansaço;
- Dor no peito;
- Tosse;
- Febre;
- Aumento da frequência cardíaca.
O diagnóstico pode ser feito através da realização de um ecocardiograma. Também há casos onde o derrame é descoberto em exames de rotina. Caso a descoberta mostre que o quadro é leve, sem maiores influências no bem-estar do paciente, é comum que seja recomendado um acompanhamento clínico e medicação para curar a inflamação.
Nos casos mais graves, é possível que a solução do problema seja a cura da causa do derrame. Também é provável que seja necessária a realização de procedimentos para diminuir a quantidade de fluidos acumulada no pericárdio.