Saiba quais são os medicamentos que pessoas diagnosticadas com dengue devem evitar para não agravar o quadro.
Thyago Soares | 28 de Janeiro de 2025 às 14:30
A dengue está entre as condições mais preocupantes durante as épocas de temperaturas elevadas, que é quando a reprodução do mosquito propagador da doença, o aedes aegypti, mais acontece.
Um dos sintomas causados pela dengue é o sangramento e o sintoma pode se agravar de forma preocupante caso uma pessoa infectada faça a ingestão de certos medicamentos. Por isso, os profissionais da saúde orientam pacientes com dengue a não fazerem uso de uma série de remédios.
Nos casos de dengue e condições similares, a automedicação é altamente contraindicada pelos profissionais da saúde. É imprescindível buscar orientação médica a fim de determinar o melhor tratamento.
Medicamentos como aspirina e AAS, da classe dos salicilatos, não devem ser usados por pacientes com suspeita ou diagnóstico de dengue, pois aumentam o risco de sangramentos devido à interferência na coagulação. Porém, pacientes com condições cardíacas que requerem uso contínuo desses medicamentos devem buscar orientação médica imediata de como proceder.
Remédios classificados como anti-inflamatórios não esteroidais também não são indicados para tratar os sintomas da dengue. Entre os mais utilizados estão: ibuprofeno, diclofenaco, naproxeno, indometacina, piroxicam, nimesulida, sulindac, sulfinpirazona e fenilbutazona.
Remédios como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona, que pertencem à classe dos corticoides, não devem ser utilizados em situações de suspeita ou diagnóstico de dengue.
Recentemente, começaram a circular nas redes sociais alegações de que a ivermectina seria eficaz no combate ao vírus da dengue. Diante disso, o Ministério da Saúde divulgou um comunicado esclarecendo que não existe qualquer evidência científica ou fonte confiável que sustente essa afirmação e enfatizou que não há nenhum protocolo oficial que recomende o uso do medicamento para tratar a dengue.
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