Astro de Hollywood foi diagnosticado com tipo de demência e sua família mantém fãs atualizados sobre sua saúde.
O ator Bruce Willis foi diagnosticado com demência frontotemporal e preocupou os seus fãs. Através de um anúncio oficial, a família do ator vem mantendo os seus admiradores por dentro do seu estado de saúde após o diagnóstico.
Recentemente, as suas filhas Tallulah Willis e Rumer Glenn Willis, fruto do relacionamento do ator com a atriz Demi Moore, vem falando sobre a importância de manter o apoio familiar durante os períodos de problemas de saúde. As filhas do astro compartilharam que a demência já afeta o seu pai de forma severa, comprometendo até mesmo a capacidade de Willis de se comunicar.
O que é demência frontotemporal
A demência frontotemporal, ou DFT, é um conjunto de distúrbios que afetam os lobos frontal e temporal do cérebro devido ao acúmulo de proteínas como a "tau". Segundo a Alzheimer’s Research UK, costuma surgir entre os 45 e 64 anos.
“É o tipo mais comum de demência em pessoas com menos de 60 anos. DFT pode causar problemas de comunicação, bem como mudanças no comportamento, personalidade ou movimento”, descreveu a Associação de Degeneração Frontotemporal em publicação.
Segundo o Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA, a DFT geralmente dura de seis a oito anos e 10% a 30% dos casos têm origem genética, enquanto outros possíveis fatores que são apontados como causadores da doença, como alterações na tireoide, ainda seguem sendo estudados.
Os especialistas da área da saúde afirmam que existem três tipos de DFT, a afasia progressiva primária, que é o tipo com o qual Bruce Willis foi diagnosticado e afeta diretamente a comunicação e a linguagem do indivíduo.
Também existem outras duas variações da doença: a comportamental, que afeta funções cognitivas como planejamento e tomada de decisões. E a forma associada aos neurônios motores compromete a mobilidade, causando rigidez muscular, dificuldade para engolir e problemas na coordenação motora fina, como abotoar roupas ou manusear pequenos objetos.
Atualmente não existem tratamentos que retardem a progressão da DFT e os profissionais da saúde se restringem a medicar os pacientes a fim de melhorar a qualidade de vida.