Por que o queijo tem furos? Por que o azeite não deve ser guardado na geladeira? Confira esa e outras curiosidades sobre alimentos impressionantes!
Redação | 21 de Julho de 2019 às 11:00
Certas coisas fazemos sem entender bem a razão. São conhecimentos que passam de pais para filhos, comportamentos reproduzidos que não sabemos identificar a origem, mas sabemos que devemos ou não fazer. Já outros, são apenas curiosidades interessantes que ouvimos um dia e nunca mais esquecemos. Confira algumas curiosidades sobre alimentos a seguir!
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Nos óleos comestíveis, são os ácidos graxos saturados e insaturados que determinam a que temperatura o óleo endurece, se suporta o calor da frigideira e quanto tempo leva para ficar rançoso em contato com o oxigênio.
O azeite é composto de até 4/5 de ácidos graxos insaturados sendo apropriado para a fritura. Este óleo é mais bem conservado a 15°C. Por isso, na geladeira fica turvo e apresenta uma textura de flocos, que desaparece no reaquecimento. Se o gosto se modifica, é uma questão subjetiva. Outros óleos com maior quantidade de ácidos graxos insaturados são mais sensíveis ao calor e à oxidação. Óleos não-refinados, principalmente, duram mais se acondicionados em lugares frios. Para todos os tipos, vale o conselho: deve-se guardá-los em ambiente ou garrafa escuros.
Você sabe escolher o melhor tipo de azeite para consumo?
Trata-se de um leite de validade prolongada. O leite fresco de vaca sofre uma ultrapasteurização – o que mata micróbios – e é homogeneizado. Assim, as gotículas de gordura do leite são distribuídas de maneira uniforme, não se acumulando tão depressa na superfície.
Este leite, quando embalado na hora, de modo asséptico, se conserva em temperatura ambiente por vários meses. A ultrapasteurização (UHT, do inglês ultra high temperature) é uma variante da pasteurização: o leite é aquecido por poucos segundos acima de 140°C e logo resfriado a cerca de 4°C. Na pasteurização convencional o leite é aquecido a apenas 75°C e resfriado novamente.
A ultrapasteurização destrói parte das proteínas do leite, assim como vitaminas, e carameliza o açúcar – isso modifica seu sabor, mas facilita sua digestão.
O queijo é produzido pela coagulação de leite e por uma mistura de enzimas. Proteínas e gordura agrupam-se em grumos separados do soro. A massa coagulada é pressionada numa fôrma e vai para um depósito para maturação. Furos irregulares, como no tilsit, aparecem quando a massa de queijo é despejada na fôrma e não comprimida. No depósito, o soro continua a escoar e deixa os espaços ocos. Buracos esféricos, como no emmenthal, surgem, ao contrário, nas peças de queijo comprimido que desenvolvem uma casca firme.
Os orifícios são o produto de bactérias do ácido láctico presentes no leite cru não-pasteurizado. Nos queijos desse tipo, são acrescentadas ainda bactérias do ácido propanóico, que utilizam o açúcar presente no leite (lactose) e produzem durante a maturação, entre outras substâncias, dióxido de carbono. As pequenas bolhas unem-se, aumentando de tamanho, e não podem ser eliminadas, por causa da casca e da massa cada vez mais rígida.
De acordo com o processo de amadurecimento e a quantidade de bactérias, surgem mais ou menos buracos, maiores ou menores.
Mais uma curiosidades sobre alimentos interessantes: omel é considerado o único alimento que não estraga. Seu alto teor de açúcar e a pouca quantidade de água tornam impossível a proliferação de bactérias e outros microrganismos.
Além disso, o mel possui certas enzimas e ácidos aromáticos de ação bactericida. Por isso os médicos o utilizam para acelerar a cicatrização de ferimentos – na forma de curativos. Em média o mel é composto de 70% a 80% de açúcar e de 15% a 20% de água, acrescidos de uma pequena quantidade de pólen, substâncias aromáticas e minerais, vitaminas, enzimas e proteínas.
Ao contrário do açúcar convencional (sacarose pura), o mel contém diversos tipos de açúcar, em especial glicose e frutose, além de sacarose e dextrina em menores quantidades. A proporção dos açúcares determina o tempo de cristalização e a dureza do mel, o que não pode ser evitado se estiver na geladeira.
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