Os recém-nascidos recebem a primeira vacina ainda na maternidade, e, ao longo da vida, deve seguir o Calendário Nacional de Vacinação orientado pelo MS.
Redação | 3 de Dezembro de 2018 às 16:00
Recém-nascidos não têm o sistema imunológico maduro, o que os torna mais suscetíveis aos agentes nocivos presentes nesse período. Eles são mais frágeis às infecções que as crianças e os adultos. Por isso, a apresentadora Sabrina Sato não está errada em proteger a pequena Zoe ao colocar limites de toques e carinhos à pequena. Não se deve beijar o rosto ou segurar as mãozinhas de um bebê, pois o risco de sermos portadores de algo que possa afetá-lo são enormes. Portanto, lavar as mãos e cobrir a roupa com uma toalhinha ao chegar da rua são atitudes recomendadas, até para os que são próximos.
O sistema imunológico do bebê começa a ganhar reforços por meio do aleitamento materno. Mas para os que não podem ser alimentados no peito existem fórmulas de leites especiais para cada etapa da vida da criança.
BCG (Bacilo Calmette-Guerin) – (previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea) – dose únicaHepatite B – dose única
Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 1ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 1ª dose
Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose
Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose
Meningocócica C (previne a doença meningocócica C) – 1ª dose
Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por Haemophilus influenzae tipo B) – 2ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – (previne a poliomielite ou paralisia infantil) – 2ª dose
Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 2ª dose
Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 2ª dose
Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – 2ª dose
Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 3ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 3ª dose
Febre Amarela – dose única (previne a febre amarela)
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 1ª dose
Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – Reforço
Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – Reforço
Consulte o site do ministério para tirar qualquer dúvida e consultar o calendário completo.
Não se engane com falsas informações. Então, esclareça suas dúvidas somente com o Ministério da Saúde ou outros órgãos oficiais.
Não use as redes sociais para compartilhar qualquer boato que possa trazer prejuízos irreversíveis à saúde de todos, como por exemplo:
Vacinas causam autismo – FAKE
Não, vacinas não causam autismo. Um estudo apresentado em 1998, que levantou preocupações sobre uma possível relação entre a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e o autismo, foi posteriormente considerado seriamente falho e o artigo foi retirado pela revista que o publicou.
Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem – vacinas não são necessárias – FAKE
As vacinas são necessárias, assim como a higiene e o saneamento. Pois, as doenças que podem ser prevenidas por vacinas retornarão caso os programas de imunização sejam interrompidos. Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas de doenças infecciosas. Entretanto, muitas dessas infecções podem se espalhar, independente de quão limpos estamos.
As doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar
Não se pode relaxar em relação à vacinação. Embora as doenças evitáveis por vacinação tenham se tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um mundo altamente interligado, esses agentes podem atravessar fronteiras geográficas e certamente infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Desde 2005, por exemplo, na Europa Ocidental ocorrem focos de sarampo em populações não vacinadas (Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido). Dessa forma, as duas principais razões para a vacinação são proteger a nós mesmos e também as pessoas que estão à nossa volta.
Diga ‘não’ às fake news sobre vacinas!
No Brasil, as vacinas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes, e cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, garantir a segurança de que a vacina passou antes por diversas fases de avaliação. Portanto, desde os primeiros processos de desenvolvimento até a produção e a fase final, que é a aplicação na população. Além disso, mesmo as vacinas licenciadas continuam passando por monitoramento da segurança do produto.
Saiba mais sobre os problemas causados pelos grupos antivacinas aqui.
Após alguns meses, com as vacinas em dia, um bom programa para mamãe e bebê é o Cinematerna. Veja aqui.