O artista recebeu o diagnóstico em 2020 e ainda sofre com crises complexas na sua rotina
Luana Viard | 8 de Outubro de 2024 às 15:15
O ator Marcelo Serrado já compartilhou que enfrenta a Síndrome do Pânico, o que resultou em crises de ansiedade agudas. Como consequência, o carioca de 55 anos começou a lidar com sintomas como formigamento nas mãos, medo intenso e palpitações frequentes.
Essa condição é caracterizada por crises intensas de ansiedade que podem surgir de forma repentina, levando a sintomas debilitantes e a um impacto significativo na qualidade de vida.
Segundo o Ministério da Saúde, o transtorno do pânico (TP) é marcado por episódios súbitos e intensos de ansiedade, acompanhados de uma forte sensação de medo ou desconforto, além de sintomas físicos. Esses episódios podem acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento, e costumam durar entre 15 e 30 minutos.
Os ataques de pânico provocam um grande sofrimento emocional e podem levar a mudanças significativas no comportamento, uma vez que os indivíduos temem a ocorrência de novos episódios. Essa preocupação faz com que muitos pacientes busquem atendimento em emergências médicas, na tentativa de encontrar explicações orgânicas para seus sintomas.
O transtorno do pânico pode surgir a partir de situações de estresse intenso, como dificuldades financeiras, conflitos familiares, separações ou falecimentos, além de traumas vivenciados na infância ou eventos como assaltos e sequestros. Indivíduos cujos pais apresentam transtornos de ansiedade têm uma maior predisposição a desenvolver esse tipo de transtorno.
Os principais sintomas da síndrome do pânico incluem aumento ou aceleração dos batimentos cardíacos, desconforto ou dor no peito, sudorese intensa, boca seca, tremores, agitação, palidez, formigamento nas mãos e nos pés e falta de ar.
Outros sintomas incluem dificuldade respiratória, sensação de sufocamento, tontura, calores repentinos, fraqueza, calafrios, sensação de entorpecimento, medo intenso, sem causa aparente, medo de morrer, perda de controle sobre os pensamentos, sensação de despersonalização ou de estar sendo esmagado, desmaios e náuseas.
O tratamento envolve o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia, e deve ser supervisionado por um psiquiatra. A duração do tratamento varia conforme a gravidade da condição, podendo levar de meses a anos.
Segundo o Ministério da Saúde, embora seja um transtorno que pode ser controlado, não há cura definitiva. A psicoterapia visa ajudar o paciente a recuperar a autoconfiança necessária para gerenciar as crises, promovendo a autoconsciência.
Para mais informações sobre a Síndrome do Pânico e como enfrentá-la, consulte um profissional de saúde mental.
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