Variante já domina os casos globais da doença desde 2022.
Carol Ávila | 20 de Março de 2023 às 12:17
Monitoramento do coronavírus é atualizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência identificou que a variante Ômicron continua evoluindo em incidência global. A OMS também afirma que a linhagem da variante está presente em 98% das sequências genéticas desde fevereiro de 2022.
Desde o seu surgimento, durante o período de pandemia no ano de 2021, a variante Ômicron levanta preocupações sobre a evolução do coronavírus.
Mutações do coronavírus se tornaram algo comum. Porém, o alerta sobre a Ômicron corresponde à capacidade da linhagem em continuar se desenvolvendo e gerar sublinhagens (variantes muito semelhantes às linhagens que pertencem). Segundo os dados da ONU, a Organização das Nações Unidas, a Ômicron é capaz de ultrapassar a imunidade populacional e atingir o sistema respiratório superior.
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No início de 2023, uma nova subvariante Ômicron chamada XBB.1.5, a cepa mais transmissível do vírus até agora, surgiu como predominante no mundo, inclusive no Brasil. Os especialistas ainda buscam entender melhor as especificidades da XBB.1.5 e outras subvariantes, como a BQ 1.1., que continuam a circular. Eles também estão monitorando mais de 300 outros descendentes da Ômicron em todo o planeta.
Por ser uma cepa altamente transmissível e mutável, a Ômicron gera ameaças no cenário mundial sobre o surgimento de novas variantes. Porém, o monitoramento é importante para prever tais ocasiões.
Assim, medidas já são tomadas para o combate da variação Ômicron. Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a aplicação da dose de reforço com a vacina bivalente. Confira aqui as regras de cada capital brasileira para a dose da vacina bivalente.
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Bivalente significa que a vacina protege contra duas cepas de um vírus, e esses reforços para a covid-19 são projetados para proteger contra o vírus original, o SARS-CoV-2, e também as subvariantes Ômicron BA.4 e BA.5.
Segundo dados atualizados da OMS, o total de casos confirmados da covid-19 é de aproximadamente 760 milhões enquanto o número de mortes acumuladas já ultrapassa 6 milhões.
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