Vacinas são importantes, principalmente, para grupos de risco. Mas ajudam a prevenir contra o coronavírus? A infectologista Débora Otero responde a questão.
Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, muitas pessoas se perguntam se vacinas contra outros vírus ajudam a prevenir ou amenizam sintomas.
A Dra. Débora Otero é médica infectologista e membro da diretoria da Associação dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH). Ela explica que a vacina da influenza, ou da gripe, previne somente contra o vírus influenza. Da mesma forma que a vacina antipneumocócica previne a infecção por pneumococo (principal bactéria isolada em pneumonias comunitárias).
Nenhuma dessas vacinas previne contra o coronavírus.
Mas são importantes para evitar coinfecções (infecções simultâneas) pelo coronavírus e a influenza , ou uma pneumonia bacteriana em cima de uma infecção viral por coronavírus.
A Dra. Débora esclarece que essas vacinas são importantes, principalmente, para idosos e imunossuprimidos, que fazem parte do grupo de risco e possuem maior chance de contrair a doença com gravidade.
Porém, o grupo de risco abrange muito mais tipos de pessoas, como indivíduos com comorbidades (pneumopatia, diabetes, doenças cardiovasculares) e obesos.
Assim, pessoas do grupo de risco têm que ser indivíduos com maior adesão ao distanciamento social e o ideal é que outras pessoas da família façam por elas as atividades essenciais fora de casa – como ir ao mercado e à farmácia.
A infectologista reforça os cuidados básicos de prevenção, que todos devem tomar, como a higiene de mãos constante, a limpeza do ambiente, o distanciamento e o isolamento social.
Veja abaixo a explicação da Dra. Débora Otero sobre cuidados do grupo de risco e a vacina da influenza:
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