A coqueluche teve muitos números de casos e diagnósticos recentes e é necessário saber como se prevenir para evitar a doença.
A coqueluche está entre as doenças que viu o seu número de diagnósticos crescer de forma exponencial em 2024. Por isso, é fundamental entender o que é a doença, quais são os sintomas e como se proteger.
A condição também é conhecida como pertussis e é uma infecção bacteriana altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, especialmente a traqueia e os brônquios. A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e a doença progride em três estágios distintos com sintomas bem específicos.
- O primeiro é o estágio catarral, que apresenta sintomas leves semelhantes aos de um resfriado, como febre baixa, coriza, mal-estar e tosse seca.
- No segundo estágio, que é conhecido como fase paroxística, a tosse se intensifica, ocorrendo em crises seguidas, muitas vezes acompanhadas de uma inspiração profunda e ruidosa, vômitos e dificuldade para se alimentar ou respirar.
- Já no terceiro estágio os episódios de tosse diminuem gradualmente, retornando a uma tosse comum. Bebês com menos de seis meses correm maior risco de desenvolver complicações graves, como desidratação, pneumonia, convulsões e até mesmo lesões cerebrais, podendo ir a óbito.
Para identificar a presença da bactéria causadora da coqueluche no organismo é feita uma análise de amostras de secreção do paciente com suspeita da doença.
Como ocorre a transmissão da coqueluche
A bactéria que causa a coqueluche é transmitida principalmente por contato direto com uma pessoa doente. A condição também pode ser adquirida através do contato com objetos contaminados.
O tratamento da coqueluche
Para tratar a coqueluche, são utilizados medicamentos antibióticos sob prescrição de profissionais da área da saúde.
Como se proteger da coqueluche
Somente pessoas que já contraíram a coqueluche ou completaram pelo menos três doses da vacina DTP estão protegidas contra a infecção. Por isso, é imprescindível evitar o contato com pessoas contaminadas e, quando for inevitável, se valer do uso de máscaras. Lavar as mãos e reforçar medidas de higienização também é importante.