Os riscos da inalação de fumaça de incêndio são muitos. Os efeitos colaterais podem ser variáveis, a depender do nível de exposição. Desde uma leve
Thaynara Firmiano | 21 de Setembro de 2020 às 18:00
Os riscos da inalação de fumaça de incêndio são muitos. Os efeitos colaterais podem ser variáveis, a depender do nível de exposição. Desde uma leve intoxicação até um quadro grave de doença respiratória.
Problemas respiratórios são muito sérios e podem levar à morte por sufocamento. Isso se deve ao monóxido de carbono, que quando adentra as vias aéreas e chega aos alvéolos (local responsável pela troca gasosa e parte fundamental da respiração), causa um acúmulo de sangue, impedindo a respiração.
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Ao inalar fumaça de incêndios é essencial que haja um atendimento médico emergencial. A inalação pode causar queimaduras nas vias aéreas e se a fumaça for de incêndios químicos, podem ser ainda mais graves.
Entre os riscos mais comuns estão:
O tempo de exposição, a demora no tratamento são fatores importantes para definir a gravidade do problema. Por isso é de extrema importância que a pessoa exposta busque um médico.
Para uma pessoa que está em um incêndio, por exemplo, os riscos são ainda maiores e podem levar à morte em questão de minutos. Por isso, os bombeiros precisam de equipamentos especiais para entrar em incêndios. Além de roupas especializadas, máscaras e tanques de oxigênio são parte dos EPI dos Bombeiros.
Os riscos são tantos que mesmo os bombeiros que são treinados para isso não trabalham em todos os incêndios. Dependendo do tipo, é necessário uma equipe especial para lidar com incêndios envolvendo materiais perigosos e o uso da hazmat, um uniforme especial.
Caso a exposição não tenha sido de forma direta, é necessário estar atento aos sinais e sintomas que podem acarretar em problemas respiratórios graves. Entres os principais sintomas estão:
Ao notar esses sintomas, é de extrema importância consultar um médico. O diagnóstico precoce pode evitar que os problemas respiratórios se tornem mais graves.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico ou farmacêutico.