Os superalimentos contêm níveis excepcionais de nutrientes ou qualidades protetoras. Descubra o poder desses alimentos e conheça 8 deles.
Douglas Ferreira | 30 de Janeiro de 2022 às 11:00
Se alimentar bem é importante em qualquer idade. Contudo, alguns alimentos têm mais poder de nutrir e curar do que os outros: são os superalimentos. Mas por que esse nome? Simples, esses são alimentos que contêm níveis excepcionais de nutrientes ou qualidades protetoras.
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Seus compostos e substâncias químicas naturais podem contribuir para a proteção contra doenças e contra os efeitos do envelhecimento e para a redução do colesterol e a melhoria da agilidade mental. A seguir, entenda mais sobre os benefícios dos superalimentos e conheça 8 deles.
Há muitas razões para que os superalimentos sejam incluídos na sua dieta. Uma delas é a facilidade. Alguns superalimentos são exóticos e custam caro, mas muitos outros cabem no seu orçamento. Veja algumas dessas boas razões:
Ajudam a aumentar a ingestão de frutas e hortaliças por dia. Sugere-se como quantidade diária mínima para proteger seu corpo 2 porções de frutas e 5 de hortaliças.
Muitos superalimentos têm baixo índice glicêmico. Com isso, afastam a fome, estabilizam o nível de energia e prolongam a sensação de saciedade – uma vantagem para o controle do peso.
Muitos superalimentos são ótimas fontes de fibras, colaborando para o bom funcionamento do sistema digestivo. Alguns tipos de fibra ajudam a baixar o colesterol.
Pouca ou nenhuma gordura
Todos os superalimentos contêm pouca ou nenhuma das gorduras “ruins” – as saturadas e as trans, que pioram a inflamação e aumentam o risco de doenças crônicas, inclusive do coração.
Os superalimentos fornecem altos níveis das vitaminas, minerais e antioxidantes de que o corpo precisa para a saúde do sistema nervoso e do sistema imunológico, para o bom funcionamento do cérebro e outros processos fundamentais.
Elas contêm polifenóis (antioxidantes que diminuem os riscos de doença cardiovascular). De acordo com o Centro de Pesquisa de Nutrição Humana no Envelhecimento, em Boston, mirtilos e suco de uva melhoram a memória e a função cognitiva em pessoas idosas.
Verduras crucíferas, como brócolis, couve-de-bruxelas e couve, talvez estimulem a longevidade. Um estudo em Xangai descobriu que o risco de morte reduzia em cinco ou dez anos conforme os participantes consumiam mais frutas, legumes e verduras crucíferas.
O mel promove a cura de feridas e queimaduras, reduz a tosse e pode baixar o colesterol, além de evitar doença cardíaca e câncer. Pesquisadores galeses analisaram as dietas relatadas por 655 homens 25 anos antes. Constataram que, dentre os 41 homens que registraram consumir mel, a taxa de mortalidade caía para menos da metade do restante.
Esse chá ajuda a reduzir os níveis de colesterol e as chances de doença cardíaca. Também vigia a perda dentária, auxilia no gerenciamento do peso e combate os danos provocados pelo sol.
As nozes têm antioxidantes e ácidos graxos ômega-3 que talvez melhorem a função cerebral. Um estudo californiano com 87 pessoas que tinham colesterol alto comprovou que comer nozes por seis meses melhorava os níveis.
Essa bebida contém antioxidantes que contribuem para acabar com os radicais livres que promovem o “estreitamento” das artérias. Beber uma ou duas doses por dia diminui a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares.
O alho ajuda a combater infecções e a reduzir a hipertensão, e talvez proteja contra doença cardiovascular e câncer. Num estudo com pacientes de 60 anos, em média, e risco de ataque cardíaco, os que consumiram alho mostraram evidências de gorduras sanguíneas mais saudáveis após um ano.
Eles são ricos em antioxidantes. O licopeno, em especial, reduz o risco de câncer e doença cardiovascular. Cozinhe-os com azeite de oliva para que os nutrientes sejam mais absorvidos.