Conheça alguns mitos sobre o chocolate

O chocolate não é um vilão para a sua saúde. Este e outros mitos sobre ele são divulgados. Por isso, confira alguns mitos sobre o chocolate.

Elen Ribera | 3 de Abril de 2020 às 11:00

Say-Cheese/iStock -

Utilizado pelos antigos povos do México e da América Central como base de uma famosa bebida; ainda que amarga. Somente os conquistadores espanhóis adicionaram e ela, a açúcar de cana. E esta versão adoçada popularizou-se entre os europeus. Porém, só no século XIX, quando se conseguiram separar da semente a manteiga de cacau – a gordura – o chocolate se tornou aquilo que hoje conhecemos tão bem. Correm algumas calúnias sobre este manjar dos deuses, que convém esclarecer. Vamos a alguns mitos sobre o chocolate:

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1. Chocolate faz o colesterol subir

A gordura do chocolate é altamente saturada, mas é formada em grande parte pelo ácido esteárico, que não eleva o colesterol no sangue.

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2. Provoca cáries 

O chocolate é muito menos prejudicial que a maioria das balas e caramelos porque não adere aos dentes. Além disso, o cacau contém taninos, que inibem a formação a formação da placa bacteriana.

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3. Produz acne 

Segundo os médicos, o desenvolvimento da acne nada tem a ver com a alimentação. Nenhum estudo provou que o chocolate tenha efeitos adversos sobre a pele.

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4. É rico em cafeína

Um dos mitos mais divulgados sobre o chocolate é sobre ter uma grande quantidade de cafeína em sua composição. O chocolate contém uma porcentagem ínfima de cafeína. Uma xícara de chocolate, por exemplo, tem cerca de 5 mg de cafeína, enquanto uma de café tem 100 mg.

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5. Provoca dependência

É mito que o chocolate provoca dependência no sentido em que o fazem a nicotina e certas drogas. A razão que leva tantas pessoas a consumi-lo exageradamente é resultado da sensação de bem-estar que proporciona. É essa sensação de bem-estar ao comer chocolate quando se sentem deprimidas.

Quando as mulheres sentem vontade de comer chocolate durante o período pré-menstrual, a razão parece ser outra: a serotonina. O composto, presente no cérebro promove a sensação de bem-estar, decresce nesta fase do ciclo feminino; ao comer chocolate, as mulheres aumentam os seus níveis de serotonina.

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6. Serve apenas para sobremesa

O chocolate é rico em calorias, provenientes da gordura e do açúcar. Contudo, não ser considerado um vilão dietético. O chocolate (principalmente o preto) contém cobre, que ajuda na absorção do ferro. É, além disso, uma fonte do antioxidante alfa-tocoferol, uma forma de vitamina E.

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Fato interessante

Um estudo revelou a presença no chocolate de outros antioxidantes, os fenóis, substâncias também encontradas no vinho tinto. Os investigadores creem que os fenóis do vinho evitam a formação do LDL (low-density lipoprotein, lipoproteína de baixa densidade), o colesterol “mau”, que obstrui as artérias. Mas, ainda não há provas de que os fenóis do chocolate atuem da mesma forma. Se o fizerem, trata-se de uma boa notícia para os “viciados” em chocolate: a quantidade de fenóis em uma barra de chocolate branco de 40 g é aproximadamente igual à 150 ml de vinho tinto.

Sob os aspectos negativos, o chocolate pode causar azia, diarreia e, em pessoas suscetíveis, cálculos renais. É geralmente aceito que provoca enxaquecas, mas uma pesquisa sugere outras razões para esta relação, como a combinação do chocolate com outros alimentos que, sabe-se, causam enxaquecas, como os amendoins e o álcool.

Se você tem preocupações de peso 

Você pode saborear o chocolate sem receio de engordar se seguir estes conselhos:

1. Use chocolate em pó para cozinhar: tem mesmo sabor, mas não tem gordura nem calorias.

2. Ao comer um tablete, escolha um preto, de preferência ao branco, que tem maior porcentagem de gordura.

3. Coma por outras opções: nozes, cremes e coco acrescentam-lhe gorduras.

4. Beba leite achocolatado magro: você consumirá menos chocolate e mais cálcio.

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