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O altruísmo pode aliviar a dor física Ajudar os outros de forma altruísta muda a atividade cerebral e alivia a experiência da dor, como indica uma série

Redação | 1 de Junho de 2020 às 01:01

LightFieldStudios/iStock -

O altruísmo pode aliviar a dor física

Ajudar os outros de forma altruísta muda a atividade cerebral e alivia a experiência da dor, como indica uma série de experimentos na China. Num deles, as pessoas que doaram sangue a vítimas de terremoto acharam a picada da agulha menos dolorosa do que quem foi fazer exame de sangue. Participantes que se voluntariaram para ajudar crianças migrantes acharam menos desconfortável mergulhar a mão em água gelada do que quem não foi voluntário. E pacientes com câncer que arrumaram o quarto dos outros disseram sentir menos dor do que pacientes semelhantes que simplesmente arrumaram o próprio quarto.

Os pesquisadores teorizam que o altruísmo pode atenuar experiências desagradáveis por nos dar uma sensação de recompensa, controle e significado.

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Testes de radônio? Pelo menos com três meses

Não tem cheiro, é invisível e carcinogênico. Ao ar livre, o radônio, gás que escapa naturalmente de certos minerais do solo, se dilui em níveis irrelevantes para oferecer risco à saúde. Mas pode se acumular perigosamente dentro de um prédio. Na verdade, ele é responsável por 3% a 14% dos cânceres de pulmão em qualquer país.

É por isso que as autoridades de saúde recomendam verificar pelo menos uma vez o nível de exposição ao radônio no lar.

Para resultados mais exatos, faça uma medição em prazo mais longo. Quando Aaron Goodarzi e colegas da Universidade de Calgary, no Canadá, compararam kits de testes de 90 dias com os kits de cinco dias, as leituras de prazo mais curto foram menos confiáveis, porque o nível de radônio flutua de um dia para o outro.

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Agressão doméstica é fator de risco para doenças crônicas

As causas da fibromialgia e da síndrome da fadiga crônica, doenças que envolvem dor e exaustão extrema, são mal compreendidas. Mas as duas doenças foram ligadas ao excesso de estresse, o que pode explicar por que um estudo da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, constatou que a probabilidade de desenvolver uma dessas síndromes em mulheres que sofreram violência do parceiro é quase o dobro do que em mulheres que não sofreram. Descobrir esse fator de risco pode ajudar o diagnóstico. “É difícil falar nisso”, diz Joht Singh Chandan, principal autor do estudo, “mas recomendamos que, quando adequado, os médicos não tenham medo de abordar a questão.”

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Aspirina na enxaqueca: barata e eficaz

Vários medicamentos vendidos com receita médica estão disponíveis para o alívio da enxaqueca, mas usar simplesmente ácido acetilsalicílico é uma boa opção, de acordo com uma revisão publicada na revista The American Journal of Medicine. Os indícios existentes demonstram que tomar uma dose alta (900 – 1.300 mg) no início dos sintomas pode aliviar a enxaqueca, e uma dose diária baixa (81-325 mg) ajuda a prevenir sua ocorrência. A aspirina é mais barata e fácil de encontrar do que os medicamentos vendidos com receita, e alguns pacientes têm menos efeitos colaterais. No entanto, o médico deve supervisionar qualquer remédio que você tome a longo prazo, mesmo que não exija receita.

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Como criar interesse nas crianças por frutas e legumes

A exposição à mídia contribui para a familiarização das crianças com alimentos nutritivos que favorecem as condições para que tenham dentes, peso, crescimento, desenvolvimento e hábitos saudáveis pela vida toda. Num estudo britânico de 2018, ler para crianças pequenas livros de figuras sobre frutas, legumes e verduras específicos as ajudou a comer e a apreciar esses alimentos. Recentemente, crianças em idade escolar dos Países Baixos tiveram mais probabilidade de escolher uma maçã ou um pepino em vez de batatas fritas e pretzels depois de assistir a um programa de culinária infantil que apresentava pratos saudáveis do que um episódio que mostrava junk food. A preferência alimentar das crianças também é influenciada pelo exemplo dos pais e por ajudarem a preparar as refeições.

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Perda súbita de audição: não demore a ir ao médico

Não é incomum que a audição se reduza aos poucos com a idade. Mas, se notar a mudança da audição num ouvido em menos de três dias, procure o médico assim que possível. Talvez seja algo temporário como o acúmulo de cera, mas é possível que seja perda auditiva neurossensorial, que pode se tornar permanente. “Neurossensorial” significa que houve algo errado no ouvido interno, e é mais frequente em pessoas entre os 50 e os 70 anos de idade. Muitos casos não têm causa clara, mas podem ser tratados com esteroides. “Quanto mais cedo se começa o tratamento, melhor a probabilidade de recuperar a audição”, dizem as diretrizes recentemente atualizadas da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Fundação de Cirurgias de Cabeça e Pescoço.

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Benefícios rápidos do ar mais limpo

A poluição do ar afeta quase todo mundo. Crianças, idosos e pessoas de baixa renda, que geralmente moram em lugares com menos qualidade do ar, tendem a sofrer mais. Embora não seja novidade que reduzir a contaminação do ar melhora a saúde pública, o tamanho e a velocidade dessa melhora podem ser surpreendentemente drásticos. Analistas da Alemanha, da Coreia, da África do Sul e de outros países revisaram recentemente o que aconteceu nos casos em que a poluição diminuiu.

Por exemplo, quando Atlanta recebeu os Jogos Olímpicos de 1996, parte da cidade foi fechada ao tráfego de carros particulares durante 17 dias e houve transporte público disponível 24 horas. A meta era ajudar atletas e espectadores a chegarem aos eventos na hora certa, mas a qualidade do ar também melhorou nesse período. Nas quatro semanas seguintes, as consultas médicas de crianças com asma caíram mais de 40%. Efeito semelhante foi registrado durante a Olimpíada de Pequim, em 2008.

Outro exemplo: em 1990, Hong Kong aprovou regulamentos estritos para o conteúdo de óleo combustível usado em veículos e usinas de energia elétrica. A taxa anual de mortes por causas respiratórias e cardiovasculares caiu, respectivamente, 2% e 4%. A expectativa de vida geral aumentou.

No todo, o benefício econômico da intervenção na qualidade do ar superou o custo, disseram os autores, seja com a proibição de fumar em público, a redução do tráfego, a expansão de áreas verdes ou a geração de energia limpa. “A poluição do ar é um risco à saúde que, em boa parte, pode ser evitado”, enfatizaram.

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