Algum estresse até faz bem. No entanto, a exposição a um grau elevado ou inadequado de estresse pode levar a vários distúrbios dolorosos.
Pressões externas (problemas no trabalho) ou pressões internas (enfermidade e dor) são capazes de causar estresse. Ao sentir a capacidade de aguentar sendo superada pelas exigências impostas a você, o estresse atingiu o ponto de ser prejudicial. Esse tipo e nível de estresse consegue ocasionar danos físicos reais ao corpo.
Mas como o estresse afeta a dor?
Quando se está estressado, o corpo reage liberando os hormônios do estresse, incluindo a adrenalina e o cortisol. Como resultado, o coração bate mais rápido, a pressão sanguínea sobe e a velocidade da respiração aumenta. Embora essa reação possa ser útil diante de um perigo repentino, muito estresse no longo prazo pode levar a graves problemas de dor.
No início, o estresse é capaz de suscitar enxaquecas, dores de estômago, indigestão e náusea. Também causa problemas de longo prazo, como doença cardíaca e dores nas costas. O estresse pode até acentuar a dor existente, pois aumenta a sensibilidade a estímulos e gera tensão muscular. Portanto, é essencial avaliar o nível de estresse em sua vida e desenvolver técnicas para administrá-lo com eficácia.
Identificando fatores de estresse
O primeiro passo para gerenciar o estresse é identificar, sobretudo, o que o deixa estressado. Não é tão simples quanto parece, já que os sinais – fadiga e depressão – talvez não sejam sempre tão óbvios. No entanto, você deve tentar analisar a frequência de certos sintomas à medida que se relacionem a situações específicas em sua vida. Os sinais mais típicos são:
- mau jeito no pescoço e nas costas
- diarreia ou prisão de ventre
Primeiro, tente se conscientizar dos sintomas físicos vividos quando está estressado. Depois, pense na correlação de tais sintomas com outros eventos que estejam ocorrendo em sua vida. Um diário pode ser útil para esse propósito.
Lidando com o estresse do ambiente
O ambiente pode contribuir bastante para o impacto do estresse no dia a dia. O ritmo da vida urbana moderna, multidão, ruído e agitação constante, assim como a solidão que muitas pessoas sentem, tudo isso cria estresse. Um tema comum no estresse ambiental é a sensação de perda de controle, o sentimento de impotência.
É importante recuperar a percepção de controle sobre o ambiente. Avalie as atividades diárias que o estressam e considere como evitá-las ou amenizá-las. Por exemplo, caso fique tenso e ansioso por enfrentar trânsito pesado todo dia, para ir e voltar do trabalho, explore as opções de transporte público. Se o ruído externo perturba o ambiente doméstico, bloqueie-o com música suave e relaxante.
Lidando com o estresse em relacionamentos
Em geral, o estresse é causado pelas interações diárias com outras pessoas. Por exemplo, os pais ficam exaustos e estressados quando as crianças têm problemas para dormir à noite, e um gerente num novo emprego pode se estressar ao tentar impressionar os colegas.
Quando as relações pessoais são afetadas, muita gente suprime as emoções em vez de comunicá-las de forma direta. Isso pode levar a sintomas físicos dolorosos. Afinal, sentimentos de raiva, frustração ou aflição não externados se manifestam, com frequência, em sintomas físicos – dores de cabeça, tiques nervosos, palpitações e hiperventilação.
A comunicação é o primeiro passo para superar qualquer estresse nas relações pessoais. No longo prazo, é uma das maneiras mais eficazes de atenuar o estresse que causa dor e estimula uma mudança construtiva em sua vida.