Como aliviar cólica em bebê recém-nascido

Veja algumas dicas bem simples e aprenda como aliviar cólica em bebê recém-nascido. Desde massagens até um bom banho de banheira.

Thaís Garcez | 2 de Fevereiro de 2021 às 17:00

Rachaphak/iStock -

Os desafios da maternidade são vários, e entre eles descobrir a razão dos diversos tipos de choro. Os motivos podem ser muitos, inclusive dores abdominais. A cólica em bebê recém-nascido é muito comum, mas pode deixar os pais de cabelos em pé, sem saber o que fazer.

Leia também: 8 coisas sobre a cadeirinha de carro para bebês e crianças que todo pai precisa saber

Provavelmente, todo bebê terá cólicas depois de nascer. Elas costumam aparecer após os 15 dias de vida. Não há uma definição por parte da medicina sobre os reais motivos desse desconforto, mas muitos profissionais acreditam ser uma resposta do intestino que ainda está se acostumando com o processo da alimentação.

Alguns fatores também podem contribuir para a ocorrência de cólicas, como o uso de fórmulas na amamentação do bebê, por exemplo. O consumo de alimentos que geram gazes, como brócolis, feijão e chocolate, durante a gravidez também pode ser um deles.

Imagem: shutter_m/iStock

A alimentação da mãe durante o período de amamentação também pode influenciar no surgimento de cólica em bebê recém-nascido. Entretanto, não existe comprovação científica sobre esse dado.

De qualquer maneira, os médicos reafirmam a importância das mães comerem mais alimentos saudáveis durante esse processo, para que mais nutrientes sejam passados para o bebê durante a amamentação.

Como amenizar a cólica em bebê recém-nascido

Apesar de todos os cuidados necessários, seu bebê não está livre de sentir as dores da cólica. Porém, não precisa se desesperar. Com algumas medidas simples é possível abreviar esse desconforto.

1. Faça massagens na barriga

Imagem: jgaunion/iStock

Coloque seu bebê deitado na cama com a barriga para cima. Com um pouco de óleo para bebês, faça uma massagem com movimentos circulares na região da barriga. Não aperte a barriga do bebê, faça a massagem suavemente.

2. Utilize compressas morna

Como a pele do bebê é muito sensível, fique atento à temperatura da água antes de colocar as compressas na região abdominal dele. Uma bolsa de água também é uma opção.

3. Amamente

(Imagem: iStock)

Pode não ser a primeira coisa que você pense em fazer, mas o ato de sugar o leite do peito faz com que as dores diminuam. Prefira dar o leite materno do que a mamadeira. Mas se você não amamenta, não tem problema. Veja as outras dicas!

4. Conecte-se com seu bebê

Tente diminuir as dores das cólicas colocando o bebê em contato direto com a sua pele. Já foi comprovado cientificamente que o calor da pele da mãe pode acalmar o recém-nascido e até diminuir as dores.

5. Dê um bom banho

Imagem: doble-d/iStock

Se o bebê não para de chorar, leve ele para tomar um banho morno de banheira. Vire-o de bruços e vá jogando água em suas costas. Assim ele pode soltar os gases presos e até evacuar, amenizando as dores.

6. Mexa as perninhas

Outra boa maneira de eliminar os gases que estão incomodando o intestino do recém-nascido é mexer suas perninas. Coloque-o deitado de barriga para cima e dobre suas pernas delicadamente em direção à barriga. Repita esses movimentos comprimindo levemente a barriga. Provavelmente ele irá soltar os gases e evacuar.

7. Não esqueça de colocar para arrotar

Imagem: SelectStock/iStock

O hábito de colocar o bebê para arrotar, mesmo os recém-nascidos, é fundamental para evitar cólicas. Assim os gases são expelidos antes de chegarem à barriga e causar muitas dores.

Antes de pôr em prática qualquer uma dessas soluções, é importante manter a calma. Pois o bebê, além de sentir a ansiedade, também precisará se acalmar para que as dores sejam eliminadas. Portanto, dê colo, passeie com ele pela casa e dê atenção.

Além disso, não recorra a chás ou outras soluções caseiras. Além de não terem comprovação científica, podem causar outros problemas no bebê. Ainda que as cólicas não diminuam, só dê remédios com indicação médica.


Atenção!

Os métodos ensinados acima são apenas paliativos e não substituem a consulta médica. Para ter o diagnóstico correto dos sintomas do seu bebê e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.