Colesterol: nova diretriz é mais rígida e traz novas metas para proteger o coração

Conheça a nova diretriz rígida e estrita da Sociedade Brasileira de Cardiologia para controlar o colesterol ruim e manter a saúde cardíaca.

Thyago Soares | 30 de Setembro de 2025 às 07:00

A SBC deixou as medidas de controle do colesterol ruim ainda mais rígidas a fim de preservar a saúde. - Reprodução / Freepik

O controle do colesterol está entre as peças-chave na prevenção de doenças cardíacas e agora a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) reforçou ainda mais essa necessidade. O órgão lançou uma nova ‘Diretriz de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose’, enrijecendo as metas de controle do colesterol ruim. Fique conosco para saber mais!

O que muda com a nova diretriz

De acordo com o novo ajuste feito pelo órgão, há novas metas de controle do colesterol LDL, popularmente conhecido como ‘colesterol ruim’, conforme o risco cardiovascular do indivíduo. Agora, quem tem baixo risco deve mirar um LDL inferior a 115 mg/dL, enquanto o limiar geral anterior era mais brando.

Já para quem lida com quadros de risco extremo, ou seja, aqueles indivíduos que já sofreram múltiplos eventos cardiovasculares ou apresentam diversas condições agravantes, a meta é mais estrita e os números devem se manter menores à 40 mg/dL.

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A diretriz também revisa as metas para colesterol não-HDL, adiciona marcadores como apolipoproteína B (ApoB) e lipoproteína(a) – Lp(a), e recomenda que todos os adultos façam pelo menos uma vez na vida a dosagem de Lp(a), já que esse componente é majoritariamente determinado pela genética e está associado a risco cardiovascular residual.

Além disso, a diretriz sugere o uso de novos escores de risco para refinar a avaliação do paciente. Um deles é o escore PREVENT, que considera fatores adicionais como índice de massa corporal (IMC) e função renal, ampliando a precisão para estratificar quem está mais vulnerável a eventos cardíacos.

Quais os impactos e desafios dessa mudança na prática?

Com metas mais rigorosas, muitos pacientes que antes eram considerados “controlados” agora podem ser reclassificados para categorias mais elevadas de risco, o que exige reajuste nas estratégias de acompanhamento e tratamento, especialmente em quem já tem doenças cardíacas ou fatores múltiplos de risco. 

Outro ponto importante é que alcançar LDL tão baixos frequentemente demanda terapias específicas e o uso de medicamentos. Ainda que a nova diretriz também reforce a necessidade de aliar alimentação balanceada, atividade física regular, controle de peso e abandono do tabagismo com o uso de medicações como pilares fundamentais para qualquer plano de redução do colesterol.

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