A cirurgia plástica é um procedimento com algum grau de risco. Aconselhe-se com o seu médico e pondere os riscos possíveis contra os benefícios prováveis.
Elen Ribera | 8 de Janeiro de 2020 às 12:00
Se você pensa que a cirurgia plástica só as pessoas idosas e as de meia-idade procuram para melhorar seu aspecto, está muito enganado, pois estatísticas recentes revelam que cerca de 40% dessas cirurgias são realizadas por pessoas entre os 35 e os 50 anos, e 27%, por pessoas entre os 19 e os 34 anos.
E querer melhorar o aspecto não é, ao contrário do que se pensa, privilégio das mulheres. Calcula-se que uma em cada quatro intervenções é feita em homens.
Só porque uma cirurgia é classificada como estética, não significa que esteja isenta de riscos. Evidentemente, algumas serão mais seguras que outras, mas a verdade é que qualquer intervenção cirúrgica pode dar origem a complicações. Infecção, desfiguração, paralisia e até a morte são ocorrências possíveis em quase todos os tipos de intervenções. Calcula-se que a probabilidade de ocorrência destas complicações em cirurgias plásticas não é maior do que em qualquer outro tipo de cirurgia.
Mesmo quando uma operação decorre sem problemas, a pessoa pode não ficar totalmente satisfeita com o resultado.
As imagens digitais podem nos dar uma ideia lisonjeira de como ficará nosso nariz, face ou abdome; mas a aparência final depois da intervenção depende muito da perícia do cirurgião e de fatores específicos de cada um, como o tipo de pele, a estrutura óssea, a capacidade de cicatrização e o estado geral de saúde.