Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo, entenda o estudo desenvolvido por pesquisadores japoneses
Carol Peres | 7 de Agosto de 2024 às 16:01
Uma pesquisa publicada no dia 23 de julho pode representar um avanço muito importante para a ciência e saúde humana. O estudo feito por pesquisadores da Universidade de Fukui, no Japão, buscou investigar a relação de partes do sangue do cordão umbilical com o desenvolvimento do transtorno do espectro autista (TEA). Eles tiveram resultados interessantes, sendo um passo adiante na descoberta do motivo por trás da condição.
Então, entenda como a pesquisa foi feita e o que ela indica!
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Para realizar o estudo, os pesquisadores coletaram e preservaram amostras do cordão umbilical após o nascimento de 200 crianças. Em seguida, com a ajuda das mães dessas pessoas que estavam sendo estudadas, eles avaliaram os sintomas de TEA nas crianças já aos 6 anos de idade. Nesses resultados eles identificaram a presença de um composto específico no ácido do sangue, chamado diHETrE, que pode ter “fortes implicações” na gravidade do TEA.
Assim, os níveis altos desse composto estariam relacionados com dificuldades de interagir com outras pessoas. Já em níveis baixos eles notaram uma correlação com comportamentos repetitivos e restritivos nas crianças. Outro ponto relevante é que, segundo os autores, essa ligação foi mais significativa em meninas do que meninos.
Portanto, os pesquisadores concluíram que medir os níveis de diHETrE no nascimento pode se tornar uma ferramenta valiosa para prever o risco de uma criança desenvolver autismo. Além disso, uma possibilidade de prevenção seria inibir o metabolismo do diHETrE durante a gravidez. No entanto, eles ressaltam também a necessidade de continuar fazendo pesquisas na área.
Você pode conferir o trabalho na íntegra no jornal científico Psychiatry and Clinical Neurosciences, onde foi publicado.
Embora a descoberta seja indiscutivelmente importante para a ciência, ainda há um caminho a percorrer para compreender melhor não só o autismo mas também vários outros transtornos. Então, certamente é válido estar atento às notícias do mundo científico! Leia também um estudo que aponta ligação entre cafeína e o alzheimer.
Fonte: Catraca livre
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