O jovem foi diagnosticado com demência, provável alzheimer e precisou largar o ensino médio devido a doença. Entenda o caso!
Rafaella Gazzaneo | 28 de Fevereiro de 2023 às 13:00
Um estudo publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Disease revelou que um jovem de 19 anos foi diagnosticado com demência e "provável" Alzheimer. Se o diagnótisco estiver correto, ele será a pessoa mais jovem a ser registrada com a doença.
Tudo começou com problemas de perda de memória e concentração para estudar, quando o jovem ainda tinha 17 anos. Um ano depois, ele começou a apresentar sintomas de perda de memória recente, quando o problema se tornou tão grave que precisou largar o último ano do ensino médio.
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Conforme mostrado em exames de imagens cerebrais, seu hipocampo havia encolhido e este diagnóstico é muito comum em pacientes com demência. No entanto, o único diagnóstico provável de Alzheimer foi confirmado por testes cognitivos padrão para detectar perda de memória, uma vez que os médicos consideraram muito arriscado fazer uma biópsia cerebral nele.
Contudo, médicos e pesquisadores não conseguem justificar as possíveis causas da doença no diagnóstico do jovem pois ninguém na família dele tem histórico de Alzheimer ou demência. Também não apresenta outras doenças, infecções ou traumatismo craniano que pudesse justificar seu estado crítico. Sendo assim, sua condição de Alzheimer seria considerada extremamente rara.
Embora seja uma doença predominante em pessoas com idade avançada, está cada vez mais comum ver casos de Alzheimer de início precoce entre pacientes mais jovens. Entenda mais sobre a doença:
O mal de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manisfesta pela deterioração cognitiva e da memória. As causas exatas do Alzheimer ainda são desconhecidas, porém, acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a falhar e surgem fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
A doença costuma evoluir de forma lenta. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios, são eles:
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