Baixa adesão vacinal liga alerta sobre retorno da poliomielite

O ministério da Saúde, prorrogou o prazo da Campanha Nacional de Vacinação, para 30 de setembro. Baixa adesão preocupa profissionais da saúde.

Redação | 10 de Setembro de 2022 às 11:00

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Na última terça-feira (6), a Agência Brasil anunciou que o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação. Trata-se de um plano do governo que tem o objetivo de imunizar crianças e adolescentes da paralisia infantil.

Segundo o Ministério da Saúde, à campanha está tendo baixa adesão da sociedade. Estima-se que 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tenha sido imunizado contra a poliomielite. Um número muito abaixo do esperado!

A poliomielite não havia acabado?

A poliomielite destrói as células nervosas da medula espinhal (Imagem: Danai Jetawattana/iStock)

No Brasil, a poliomielite é dada como erradicada desde 1994. Porém, profissionais da saúde alertam as autoridades sobre os riscos do retorno da doença. Principalmente depois de outros países, como EUA e Israel, que também haviam erradicado a doença, terem apresentado registros de novos casos em seus domínios.

Esta baixa adesão vacinal é preocupante, porque vacina segue sendo a principal medida de combate a poliomielite. Não é por menos que, o país possui a meta de imunizar 95% de suas crianças (14,3milhões de habitantes). Portanto, os pais possuem responsabilidade na Campanha e precisam estar atentos ao calendário de vacinação.

Há mais de um imunizante na Campanha Nacional de Vacinação?

É preciso dizer que, em território nacional, especificamente para a poliomielite, temos autorizada a VIP (Vacina inativada poliomielite). Mas apesar disso, existem outras 17 vacinas prontas para adesão de crianças e jovens de até 15 anos de idade.

Vale enfatizar que além da poliomielite, o Calendário Nacional de Vacinação, tem disponível para atualização da carteirinha, as seguintes vacinas: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B); pneumocócica 10 valente; Vacina rotavírus humano; meningocócica C; febre amarela; tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba); tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela); tríplice bacteriana; varicela e HPV quadrivalente.

Por fim, todas as vacinas mencionadas acima são seguras e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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