Procurando um esporte diferentão para ajudar na saúde? Confira os benefícios do breaking!
Esther Ramos | 9 de Agosto de 2024 às 15:37
O breaking, que estreia como modalidade olímpica nos Jogos de Paris, não é apenas uma dança urbana ligada ao hip-hop, mas também um exercício completo que oferece inúmeros benefícios à saúde. Além de fortalecer músculos, melhorar a coordenação e a resistência, a prática do breaking contribui para a saúde cardiovascular e promove o bem-estar mental, aliviando o estresse e incentivando a expressão emocional.
Com a visibilidade dos Jogos, o breaking pode inspirar mais pessoas a explorar seus impactos positivos na saúde física e cognitiva. Conheça mais sobre a modalidade!
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Com o breaking estreando como modalidade olímpica nos Jogos de Paris, programados para os dias 9 e 10 de agosto, os B-boys e B-girls, como são conhecidos os atletas desse esporte, terão a oportunidade de mostrar suas habilidades em um dos palcos mais prestigiados do mundo.
Originado nas ruas de Nova York durante a década de 1970, o breaking é uma expressão cultural profundamente enraizada na cultura hip-hop, e agora, além de seu valor artístico, está sendo reconhecido por suas vantagens como atividade física.
Segundo especialistas, como o preparador físico e professor Thiago Arruda, a prática dessa dança vai muito além da agilidade e dos movimentos acrobáticos que fascinam o público nas “batalhas”. Vamos conhecer alguns deles.
Durante a prática do breaking são desenvolvidos movimentos rápidos e acrobáticos, mas também, passos mais lentos e envolventes. “Esse tipo de exercício pode gerar um importante aprimoramento cardiovascular se realizado constantemente, pois os movimentos elevam a frequência cardíaca durante a prática, melhorando a saúde deste sistema”, explica.
A prática de breaking aprimora significativamente a força muscular. Movimentos como freezes (posturas congeladas) e power moves (movimentos acrobáticos) exigem um controle intensivo e força nas áreas dos braços, ombros, abdômen e pernas.
Estudos mostram que essas práticas podem contribuir para um aumento geral da força e resistência muscular, melhorando também a capacidade funcional e a prevenção de lesões.
O breaking é excelente para desenvolver a flexibilidade devido à amplitude dos movimentos exigidos pela dança. A execução de passos dinâmicos e poses complexas requer uma ampla movimentação das articulações, o que ajuda a melhorar a elasticidade dos músculos e a amplitude de movimento. A flexibilidade aprimorada pode reduzir o risco de lesões, facilitar a recuperação muscular e aumentar a eficiência na execução dos movimentos.
A prática regular de breaking desenvolve a coordenação e o equilíbrio por meio do aprimoramento do controle motor. Realizar movimentos complexos, como girar e saltar, requer uma integração precisa entre mente e corpo, o que fortalece a capacidade de manter a estabilidade e a coordenação durante a execução dos passos.
Essa habilidade é valiosa não apenas para o breaking, mas também para outras atividades físicas e para a vida cotidiana, ajudando a prevenir quedas e melhorar a postura.
Além dos benefícios físicos, o breaking também oferece vantagens significativas para a saúde mental. A prática constante da dança pode ser uma poderosa ferramenta para reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a autoestima.
A combinação de exercício físico intenso e expressão criativa promove a liberação de endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Estudos indicam que a participação em atividades artísticas e esportivas como o breaking pode contribuir para uma melhor saúde mental, sendo uma saída saudável para a expressão emocional e ajudando a combater a ansiedade e a depressão.
Embora a cultura hip-hop seja vibrante no Brasil, o país não terá representantes nas batalhas olímpicas de breaking em Paris. A competição, marcada para os dias 9 e 10 de agosto, contará com dois eventos distintos, masculino e feminino, reunindo 16 B-boys e 16 B-girls que se apresentarão ao som de DJs e serão avaliados por juízes para disputar as primeiras medalhas olímpicas na modalidade.
No Brasil, o breaking já tem uma presença significativa, com federações em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Brasília e Mato Grosso do Sul, algumas das quais são filiadas à Confederação Nacional de Dança Desportiva (CNDD).
Essas federações e entidades promovem torneios e compartilham informações sobre a dança em seus sites e redes sociais. Em todo o país, existem grupos, academias e projetos sociais dedicados ao breaking, abrangendo todas as idades, de crianças a idosos.
Fonte: Preparador Thiago Arruda e UOL.
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