Mais do que uma consequência do clima, a boca seca pode ser mais séria do que pensamos...
Você sabia que a quantidade de saliva produzida pode indicar a saúde geral de uma pessoa? Em condições normais, produzimos entre um litro e um litro e meio de saliva por dia. Quando essa quantidade é reduzida, pode ser sinal de algum problema de saúde. Os sintomas da boca seca incluem sede constante, dificuldade para engolir, lábios secos, ardência na língua e formação de saburra (uma placa bacteriana branca na língua).
Além disso, a xerostomia pode ser um sinal de outros problemas de saúde, o que exige atenção médica. Entenda quais são os casos mais graves, como tratar e formas de identificar os sintomas.
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Qual a gravidade da boca seca?
A xerostomia, ou "boca seca", pode afetar pessoas em qualquer fase da vida, mas é especialmente comum entre os idosos, atingindo cerca de 25% dessa população. Esse aumento está ligado ao envelhecimento e ao uso mais frequente de medicamentos nessa faixa etária, como antidepressivos, antialérgicos, diuréticos e anti-hipertensivos, que contribuem para a redução da produção salivar. O estresse também pode ser um fator importante.
Identificar a causa da xerostomia é fundamental para um tratamento eficaz, pois ela pode ser um sinal de condições mais graves, como diabetes, cirrose hepática ou a Síndrome de Sjögren, que afeta principalmente mulheres acima de 40 anos. Testes como a sialometria, que mede a quantidade de saliva produzida em determinado tempo, são essenciais para o diagnóstico.
O tratamento da xerostomia pode variar bastante. Desde estímulos gustatórios e mecânicos, que ajudam as glândulas salivares a aumentar a produção de saliva, até o uso de medicamentos e terapias como laser, acupuntura e tens (estímulos elétricos). Hábitos simples como a ingestão regular de líquidos e uma boa higiene bucal também são essenciais para combater a "boca seca".
Para prevenir e melhorar a produção de saliva, algumas dicas incluem:
- Beber líquidos ao longo do dia, evitando água muito gelada.
- Mastigar gomas sem açúcar e consumir frutas cítricas para estimular a saliva.
- Reduzir o consumo de bebidas com cafeína, como café, chá e refrigerantes.
- Usar enxaguantes bucais sem álcool e pastas de dente com cálcio e fósforo.
É importante lembrar que o consumo de álcool e o tabagismo não apenas afetam a produção salivar, como também aumentam o risco de doenças como gengivite e câncer bucal. Assim como cuidar da saúde bucal é essencial para o hálito, como na escovação regular após as refeições e o uso diário de fio dental. E claro, mantenha visitas regulares ao dentista para garantir que tudo está sob controle.
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