Não é de hoje que a indústria da estética movimenta cifras exorbitantes. Outro método apareceu como alternativa. Trata-se da bio-harmonização hormonal.
Redação | 9 de Setembro de 2019 às 12:40
Seja com cremes, fórmulas ou procedimentos cirúrgicos, não é de hoje que a indústria da estética movimenta cifras exorbitantes de dinheiro na corrida obcecada pela juventude. Mais recententemente, outro método apareceu como alternativa. Trata-se da bio-harmonização hormonal.
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Ao custo de R$ 450 a R$ 5 mil por mês, o tratamento, que pode ser necessário ao longo da vida inteira do paciente, pretende que o corpo apresente um modelo hormonal próximo ao da fase jovem, entre os 18 e 21 anos.
Todos os hormônios apresentam declínio a partir dos 30 anos e, por isso, provocam a aceleração do envelhecimento do corpo. Ao contrário de outros tratamentos, a bio-harmonização hormonal é um método natural que traz, a partir de hormônios bio-idênticos (como os produzidos pelo corpo), uma melhora nítida no estilo de vida, novos hábitos alimentares, entre outros benefícios.
Medicamentos tradicionais são reconhecidos como corpos estranhos pelo organismo e podem trazer efeitos colaterais sérios ao paciente. Por isso, observa-se um aumento na procura por tratamentos naturais.
Especialistas apontam que a harmonização do organismo é capaz de evitar algo em torno de 75% das nossas doenças.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, não existe comprovação científica da eficácia deste método e, por isso, a bio-harmonização hormonal é proibida. Além disso, ainda segundo o Conselho, o tratamento aumenta a probabilidade de doenças como o câncer, por exemplo.
Uma outra ala da medicina refuta o Conselho Federal sob o argumento da metodologia usar hormônios idênticos aos que o corpo já produz, o que certamente tornaria impossível a distinção do nosso organismo.
Para recorrer à utilização dos hormônios bio-idênticos sem riscos, no entanto, é indicado ao paciente que procure um endocrinologista, dado que é o profissional preparado para acompanhar os níveis hormonais do paciente e receitá-los na quantidade correta.