Saber para que serve o ômega-3 é muito importante para usá-lo em prol do bom funcionamento cerebral e até na prevenção de doenças cardíacas.
Redação | 7 de Outubro de 2022 às 14:20
O nome ômega-3 cobre uma série de ácidos graxos. Três deles são especialmente importantes para a saúde e compõem os principais benefícios do ômega-3. O ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosa-hexaenoico (DHA) são encontrados nos peixes gordurosos. Já o ácido alfalinolênico (ALA), encontrado em fontes vegetais.
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Esses ácidos graxos fazem parte da membrana de todas as células do nosso corpo. Eles controlam as substâncias que entram e saem da célula e o modo como as células e se comunicam entre si.
Aquelas com nível elevado de ômega-3 na membrana são mais fluidas e trabalham com mais eficácia. Quem tem uma alimentação rica nessas fontes de gordura boa deixa o seu organismo uma “máquina bem-lubrificada”.
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Os ácidos graxos ômega também modulam a produção de poderosas substâncias semelhantes a hormônios chamadas eicosanoides. As produzidas pelos ômega-3 são anti-inflamatórios e reduzem o risco de infarto. Caso este aconteça, é menor a probabilidade de ser fatal.
Um estudo de sobreviventes de infartos fez uma importante descoberta. Quando tomavam diariamente uma cápsula com um grama (1 g) de ômega-3, o risco de morrer de doença cardíaca caía 25%. As gorduras ômega-3 também:
1. Baixam os triglicerídeos do sangue (tipo de gordura armazenada associada ao aumento de coágulos);
2. Reduzem o ritmo cardíaco anormal e a incidência de AVCs;
3. Retardam o acúmulo de placas que enrijecem as artérias e baixam a pressão arterial.
Outras pesquisas promissoras indicam que os ômega-3 podem ajudar a combater a depressão. Mas ainda é cedo para apontar que possam tratar a depressão clínica ou o transtorno bipolar.
Um estudo financiado pelos Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos busca verificar se o DHA pode retardar o avanço da doença de Alzheimer. E um estudo canadense preliminar com camundongos pode trazer pistas importantes na prevenção da doença de Parkinson.
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Outras pesquisas preliminares constataram que aumentar a ingestão de ômega-3 na alimentação ou com suplementos é útil em pacientes que sofreram transplante de órgãos e reduz o risco de câncer de mama, cólon e próstata.
Estão em andamento outros estudos sobre o efeito dos ômega-3 sobre asma, dismenorreia, eczema, lúpus, pré-eclâmpsia, síndrome nefrótica, esquizofrenia, prevenção de AVCs e colite ulcerativa. Mas sua eficácia nessas áreas ainda é desconhecida.