A azia, também chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), deve existir desde a primeira vez que o ser humano comeu demais. Mas a ciência continua chegando a novas conclusões. Veja algumas dessas conclusões que médicos e cientistas têm chegado à respeito da azia.
Redação | 22 de Março de 2018 às 12:00
A azia, também chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), deve existir desde a primeira vez que o ser humano comeu demais. Mas a ciência continua chegando a novas conclusões. Eis algumas:
O excesso de gordura abdominal pressiona o estômago, que tem uma válvula que se comunica com o esôfago. O que acontece, então? “É física pura e simples. A pressão no abdome aumenta tanto que a válvula tem vazamentos frequentes”, explica o Dr. Walter Coyle, chefe da divisão de gastroenterologia da Scripps Clinic Torrey Pines, na Califórnia.
É instintivo achar que os alimentos ácidos exacerbam os sintomas. “Evitar os chamados alimentos ácidos nem sempre adianta, porque o ácido do estômago é muito mais potente”, diz o Dr. Eamonn Quigley, chefe da divisão de gastroenterologia do Houston Methodist Hospital, no Texas. Mas pôr mais ácido quando já se têm problemas pode aumentar a dor, observa o Dr. Coyle. Os refrigerantes de cola são especialmente poderosos; a cafeína relaxa a válvula do estômago e pode estimular a acidez estomacal.
Os remédios disponíveis dão certo para muita gente, e a cirurgia para tratar o refluxo está melhorando e ficando mais tranquila para os pacientes. As técnicas laparoscópicas foram “revolucionárias”, diz o Dr. Quigley, com incisões pequenas e recuperação mais rápida. O Dr. Coyle indica um novo tratamento promissor que usa ímãs para ajudar a manter fechada a válvula do esôfago. E um entendimento melhor de quem corre mais risco de problemas ligados ao refluxo – o mais grave sendo o câncer da parte inferior do esôfago – significa que exames podem ser mais específicos e menos frequentes.
É normal ter azia de vez em quando. Mas procure o médico caso tenha sintomas mais de uma vez por semana ou se eles não cedem com o tratamento. E o Dr. Quigley insiste que é importantíssimo procurar ajuda se houver dificuldade para engolir, anemia, vômitos ou emagrecimento.
Os gastroenterologistas dizem que estas são as melhores maneiras de reduzir os sintomas de refluxo:
1. Emagrecer
2. Elevar a cabeceira da cama
3. Evitar refeições duas a três horas antes de dormir
4. Tomar medicamentos inibidores da bomba de prótons durante oito semanas
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