Graças aos progressos tecnológicos, temos presenciado cada vez mais avanços da medicina. Assim, hoje há a cura para um número maior de doenças e uma maior
Redação | 1 de Julho de 2019 às 19:00
Graças aos progressos tecnológicos, temos presenciado cada vez mais avanços da medicina. Assim, hoje há a cura para um número maior de doenças e uma maior expectativa de vida. Grandes descobertas já foram feitas e outras estão em processo de serem.. Confira algumas delas!
Pesquisadores de Harvard e da Universidade do Oregon recolheram poeira de casas na região de Eugene, no Oregon. Eles a colocaram em salas expostas aos raios visíveis do sol, à sua luz ultravioleta e a nenhuma luz. Noventa dias depois, as salas escuras tinham o dobro de bactérias vivas das salas ensolaradas. Inclusive bactérias ligadas a patógenos respiratórios. Já as salas com luz ultravioleta tinham um pouco menos bactérias do que as salas com luz visível. Portanto, lembre-se: sair ao ar livre faz bem à saúde em vários aspectos. Porém, até em casa é preciso deixar o sol entrar.
Num estudo recente com 84 pacientes com psoríase, doença inflamatória crônica da pele, os que foram tratados com medicamentos biológicos (produzidos por organismos vivos ou que contêm elementos desses organismos) apresentaram menos placas nas coronárias.
Formadas de gordura, colesterol e outras substâncias, as placas coronárias podem obstruir artérias e provocar infartos. O tratamento biológico reduziu o volume das placas em 40% em um ano. E também as tornou menos inflamatórias, diminuindo ainda mais o risco de infarto. Consulte o médico sobre seu uso.
Será que aquele herpes chato é responsável pela falta de memória? Pesquisas indicaram que há um vínculo entre vários vírus do herpes simples e o surgimento da doença de Alzheimer. Num estudo, pelo menos 70% dos idosos, inclusive os com doença de Alzheimer, tinham HSV-1 (o vírus do herpes simples) no cérebro. Além disso, os que tinham tanto o HSV-1 quanto o gene APOE e4, que já foi ligado ao Alzheimer, apresentaram probabilidade muito maior de desenvolver a doença cerebral do que quem não tinha nenhum dos dois.
Enquanto isso, uma análise de 2018 de quase 1.000 cérebros de bancos de cérebros mostrou uma ligação forte entre a doença de Alzheimer e os vírus do herpes humano HHV-6A e HHV-7, que causa roséola em crianças. Embora nenhum desses estudos prove que o vírus do herpes provoque Alzheimer, um terceiro estudo constatou que os pacientes infectados com herpes que buscaram tratamento antiviral (com medicamentos como aciclovir) reduziram em dez vezes o risco de apresentar demência mais tarde.
Graças aos retratos bizarros da cultura pop e ao ambiente não regulamentado e cheio de pseudociência, a hipnose não tem recebido tanta atenção quanto a meditação, “embora as duas usem boa parte dos mesmos mecanismos”, diz Mathieu Landry, pesquisador de neurociência da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá. No entanto, ela pode ser empregada para complementar terapias primárias de doenças como fobias e dor crônica.
Por exemplo, num estudo holandês com pacientes com síndrome do intestino irritável sem melhora satisfatória somente com medicamentos e mudanças do estilo de vida, a hipnose ajudou mais de 40% deles a obter “alívio adequado dos sintomas”. Quando realizada pelo clínico geral ou por um psicólogo, vale a pena pensar nela, diz Landry.
Os antioxidantes têm fama de prevenir o câncer por neutralizar os radicais livres, moléculas que podem danificar as células. No entanto, alguns estudos clínicos associaram o uso de suplementos antioxidantes durante o tratamento do câncer a um resultado pior. Depois de observar de que modo os antioxidantes vitamina E e N-acetilcisteína afetaram melanomas em culturas de células de camundongos e seres humanos, pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, deram a seguinte explicação: eles podem proteger tanto as células saudáveis quanto as cancerosas.
Por isso, até sabermos mais sobre o efeito dos suplementos eles devem ser empregados com cautela.
Às vezes medicamentos esteroides, como prednisona e fluticasona, são usados para tratar crises ou exacerbações frequentes da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença inflamatória do pulmão que provoca falta de ar. Mas alguns tratamentos com esteroides também baixam a testosterona em homens, o que pode causar extrema fadiga, reduzir o impulso sexual e aumentar a perda óssea.
Pesquisadores que analisaram dados de mais de 700 homens com DPOC verificaram que os que iniciaram a terapia de reposição de testosterona (TRT) tiveram menos probabilidade de internação por problemas respiratórios do que os que não começaram; esse efeito foi maior em homens com 66 anos ou mais. A TRT talvez também retarde o avanço da doença.
Em geral, o manejo da doença celíaca exige a ingestão de 10 mg ou menos de glúten por dia. Mas é mais fácil falar do que fazer, de acordo com um estudo recente. As fezes e a urina de pessoas que tentam fazer uma alimentação sem glúten revelaram que elas se expuseram a uma média estimada de 150 a 400 mg por dia.
Algumas fontes menos conhecidas são medicamentos, molhos, batons, temperos e vitaminas. Leia os ingredientes com atenção e procure palavras que indicam glúten, como triticale, proteína hidrolisada de trigo, malte e seitan.
Uma análise de 22 aplicativos de saúde mental para celular constatou que eles reduziram os sintomas da depressão leve. Os mais eficazes (como o SuperBetter) não exigiram feedback pessoal de um terapeuta.