Anvisa proíbe peeling de fenol após morte em SP

Saiba tudo sobre a proibição do peeling de fenol após morte de jovem em São Paulo!

Thyago Soares | 25 de Junho de 2024 às 14:00

A morte de jovem ao fazer peeling de fenol viralizou na internet. - Bojan89 / iStock

Se você passa bastante tempo online, você provavelmente ouviu falar sobre peeling de fenol recentemente! Esse procedimento é invasivo e se tornou viral após caso de falecimento de homem de 27 anos em São Paulo. Porém, a ANVISA tomou medidas para evitar que casos similares se repitam!

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A Agência de Vigilância Sanitária emitiu uma proibição que veta a venda do fenol! Essa norma vêm após o caso ser amplamente discutido ao longo das últimas semanas. Na resolução, fica definida a vedação da comercialização e da utilização do fenol em procedimentos de saúde e estéticos. Quer entender os motivos? Vamos te contar.

Entenda o motivo da proibição da venda do fenol

Devido a falta de comprovação da segurança do uso do fenol, a ANVISA aponta a ausência de estudos que corroborem com a segurança do ácido. Em nota, a agência pontua: “A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”.

Sobre o peeling de fenol

O peeling de fenol é um tratamento estético profundo para melhorar a aparência da pele do rosto, utilizando uma solução química de fenol que remove as camadas superficiais e médias da pele. É eficaz no tratamento de rugas profundas, cicatrizes de acne, manchas solares e hiperpigmentação.

E afinal de contas, o que é o fenol? Ele é um ácido conhecido como ácido fênico e é ministrado nesses procedimentos médicos. A Associação Brasileira de Dermatologia chama a atenção para os riscos da utilização dessa substância! Em nota, a entidade afirmou: “é um procedimento estético que demanda extrema cautela, considerando sua natureza invasiva e agressiva”.

Esse procedimento só pode ser realizado por médicos dermatologistas habilitados, dentro de um ambiente hospitalar controlado. A entidade afirma em nota: “É fundamental que, antes de se submeter a qualquer procedimento clínico ou cosmiátrico, o paciente busque a orientação de um dermatologista. Este profissional está capacitado para preparar a pele, avaliar adequadamente suas condições e indicar a melhor abordagem individualizada para cada caso, além de orientar sobre os cuidados necessários para evitar as possíveis complicações”.


Fontes:

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