Anvisa alerta sobre eficácia e segurança dos repelentes contra o Aedes aegypti. Confira as orientações aqui!
Bella Assis | 28 de Fevereiro de 2024 às 13:00
A luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, exige medidas preventivas, e uma das mais eficazes é o uso de repelentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta importante sobre o uso desses produtos.
Segunda a agência, os repelentes podem ser divididos em duas categorias: os destinados à aplicação na pele e os voltados para o ambiente. Ambos desempenham papéis essenciais na proteção contra o mosquito transmissor.
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Os repelentes de insetos para aplicação na pele são classificados como cosméticos e devem estar devidamente registrados na Anvisa. É fundamental seguir as orientações presentes na rotulagem do produto, especialmente no que diz respeito à faixa etária de uso e à concentração dos princípios ativos. Por exemplo, o DEET, um ingrediente comum em repelentes, não é recomendado para crianças menores de dois anos. Para crianças entre dois e doze anos, a concentração de DEET não deve exceder 10%, com restrição de três aplicações diárias. Além disso, a aplicação deve ser feita apenas nas áreas expostas do corpo.
Já os produtos destinados ao ambiente, como os inseticidas e repelentes, têm o objetivo de afastar os mosquitos e evitar sua proliferação. Enquanto os inseticidas visam eliminar os mosquitos adultos, os repelentes apenas os afastam. No entanto, é importante observar as recomendações de uso, especialmente em ambientes fechados e na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias.
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É importante ressaltar que nem todos os produtos ditos repelentes possuem eficácia comprovada. Repelentes naturais à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não têm garantia de eficácia contra os mosquitos transmissores da dengue. Portanto, é fundamental verificar se o produto está devidamente registrado na Anvisa antes de utilizá-lo. Você pode verificar os cosméticos repelentes autorizados neste link.
Por fim, é fundamental que a população esteja ciente da importância do uso correto dos repelentes, tanto na pele quanto no ambiente, como parte das medidas preventivas contra a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos. Para mais informações sobre os saneantes regularizados pela Anvisa, é possível consultar o link disponibilizado pela agência.
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