Fim do uso obrigatório de máscaras em aviões e aeroportos foi aprovado com unanimidade, mas Anvisa segue recomendando o uso do equipamento.
Na última quarta-feira (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o fim do uso obrigatório de máscaras de proteção em voos no Brasil. Contudo, apesar do fim da exigência, o uso de máscaras segue sendo recomendado para minimizar o risco de transmissão da Covid-19.
A decisão foi aprovada em unanimidade pelos cinco diretores da agência: Alex Machado Campos, que foi o relator; Daniel Pereira; Rômison Rodrigues Mota; Meiruze Sousa Freitas e Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa.
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Em documento, a Anvisa informou que o cenário atual permite que algumas medidas sanitárias tomadas em 2020 sejam atualizadas. “Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual”, destacou a Anvisa.
Em maio de 2022, a Anvisa já havia liberado o retorno do serviço de bordo e autorizado o uso da capacidade máxima de passageiros nos aviões.
Algumas medidas permanecem
Mesmo com o fim do uso obrigatório das máscaras, alguns protocolos de segurança continuarão a ser seguidos; são eles:
- disponibilização de álcool em gel em aeroportos e aviões;
- avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis;
- procedimentos de limpeza e desinfecção contínuas;
- sistemas de climatização;
- desembarque por fileiras;
Cenário no mundo
O uso obrigatório de máscaras em aeroportos e aviões também já foi encerrado em outros países. Estados Unidos, França, Reino Unido e Portugal, são alguns dos locais no qual o uso obrigatório chegou ao fim.
Por que você deve continuar usando máscara mesmo com o fim da obrigatoriedade?
Utilizar a máscara de proteção ajuda a evitar a transmissão do coronavírus. Ela serve como um bloqueio para que o vírus não seja transmitido para outras pessoas nem contamine objetos por perto.
A máscara ajuda a bloquear as gotículas que carregam o vírus e que saem da boca e do nariz das pessoas infectadas quando elas tossem, espirram ou falam.
Até mesmo quem já foi vacinado deve usar máscaras
As vacinas protegem contra os sintomas, mas não contra a infecção. Isso significa que ainda que uma pessoa imunizada não apresente sintomas, ela pode adquirir o vírus e transmiti-lo.
Lembre-se: a máscara deve cobrir o nariz e a boca, e ser trocada de duas em duas horas.
Fonte: Agência Brasil