Já ouviu falar de amigdalectomia? Este é o nome da cirurgia para retirar amígdalas, necessária quando elas estão infeccionadas. Saiba mais.
Letícia Taets | 23 de Maio de 2021 às 12:00
O médico recomendou que você faça uma amigdalectomia (retirada das amígdalas) mas você está preocupado com o procedimento? Pois fique sabendo que não há motivo para se preocupar. Apesar de a garganta ser uma via de passagem usada na respiração, na alimentação e na fala, cirurgias nessa parte vital do corpo são um procedimento comum para os otorrinolaringologistas. Essas cirurgias variam de amigdalectomias rotineiras, também conhecidas como tonsilectomias, a traqueostomias que salvam a vida do paciente.
As amígdalas (ou tonsilas) situam-se na parte posterior da garganta, de frente uma para a outra e presas às paredes laterais. Elas são feitas de tecido linfoide, que forma parte da defesa corporal contra infecções.
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Em alguns casos, a retirada cirúrgica, chamada de amigdalectomia, é necessária. No entanto, como há tecido linfoide suficiente em outra parte das vias respiratórias superiores para assumir a função do tecido removido, os pacientes costumam ter menos infecções e inflamações de garganta após a amigdalectomia, ao contrário do que seria esperado, o que se deve à retirada de um importante foco de infecção.
A retirada das amígdalas costuma ser recomendada para pacientes que costumam ter inflamações recorrentes na garganta. Veja abaixo alguns casos onde a amigdalectomia é recomendada!
A amigdalectomia é realizada sob anestesia geral. A boca é mantida aberta por um afastador e as amígdalas são cuidadosamente dissecadas e removidas. O sangramento é interrompido com eletrocautério ou ligadura com fio de sutura. O paciente geralmente deixa o hospital no dia seguinte à cirurgia, com dor de garganta que dura cerca de 7 a 10 dias.