A amamentação é defendida por boas razões. Apesar disso, é importante que mulheres que não conseguem ou não querem amamentar não se sintam como se
Douglas Ferreira | 24 de Agosto de 2019 às 14:00
A amamentação é defendida por boas razões. Apesar disso, é importante que mulheres que não conseguem ou não querem amamentar não se sintam como se estivessem abandonando o bebê. A fórmula láctea foi desenvolvida para ser muito semelhante ao leite materno, e a mulher pode amar e cuidar do bebê de muitas outras formas ao longo dos anos.
O leite materno contém o equilíbrio certo de nutrientes e anticorpos que parecem proteger o bebê contra infecções intestinais e respiratórias. Além de ser de graça, é mais conveniente, pois dispensa qualquer preparo – não é preciso esterilizar mamadeiras nem misturar ou aquecer a fórmula. Mas é preciso que a mãe esteja disponível dia e noite, a não ser que retire e armazene o leite.
No início a amamentação pode ser difícil; os mamilos podem ficar doloridos até que esteja bem estabelecida. Em geral, os cursos de preparação para o parto ensinam a amamentar, mostrando as diferentes posições a serem experimentadas, mas o médico pode apoiar e orientar a mulher depois do parto. Se você tiver problemas, mas quiser continuar amamentando, peça ajuda ao médico e ao grupo de apoio nos ambulatórios de puericultura.
TRIVIA: A amamentação leva a um gasto diário de 200 a 500 calorias, portanto ajuda a mãe a perder o excesso de peso mais rápido do que se o bebê for alimentado com mamadeira.
A amamentação tende a retardar a ovulação, mas não é considerada uma forma de contracepção, pois a mulher ainda pode ovular e engravidar. A contracepção pode ser discutida antes de sair do hospital ou na consulta pós-natal (em geral seis semanas depois do parto). O método de barreira ou a pílula que só contém progesterona podem ser apropriados. Algumas mulheres aguardam até a consulta na sexta semana, mas não é preciso esperar depois de um parto vaginal se você não quiser. Em caso de cesariana, pergunte ao médico.