A rainha dos baixinhos revelou recentemente que sofre com uma condição hereditária que causa a queda progressiva dos cabelos
Luana Viard | 24 de Janeiro de 2025 às 13:15
Recentemente, a apresentadora Xuxa Meneghel compartilhou em um programa de TV que enfrenta a alopecia genética, uma condição hereditária responsável pela queda progressiva dos fios. Sua declaração chamou a atenção para um problema que afeta milhões de pessoas globalmente e que, muitas vezes, gera insegurança e dúvidas.
De acordo com a tricologista Dra. Danielle Gitti, da Cabeloz, esse tipo de alopecia é uma das formas mais frequentes de perda capilar, atingindo tanto homens quanto mulheres. “A alopecia androgenética, ou calvície hereditária, tem origem genética e está relacionada à ação do hormônio DHT (di-hidrotestosterona) sobre os folículos capilares. Esse hormônio encurta o ciclo de vida dos fios, tornando-os progressivamente mais finos até que parem de crescer”, explica a especialista.
A alopecia androgenética é um tipo de calvície progressiva e hereditária. Em homens, ela costuma se manifestar como recuo da linha capilar e rarefação no topo da cabeça. Já em mulheres, o padrão é um afinamento difuso dos fios, especialmente na parte central do couro cabeludo, sem afetar a linha frontal.
Existem alguns fatores que podem gerar o desenvolvimento de alopécia genética, que causa queda nos cabelos.
De acordo com a Dra. Danielle Gitti, “é importante lembrar que a alopecia androgenética não significa apenas perder cabelo. Ela pode ter impactos psicológicos profundos, afetando autoestima e qualidade de vida. Por isso, quanto antes o diagnóstico for feito, melhor será a resposta ao tratamento”.
O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento mais eficaz. Para isso, tricologistas e dermatologistas utilizam métodos avançados de avaliação, como:
Segundo a Dra. Danielle, “a consulta com um especialista deve ser o primeiro passo para entender a real causa da queda de cabelo. Hoje, temos exames extremamente precisos que nos permitem diferenciar a alopecia androgenética de outros tipos de alopecia, como a areata e a eflúvio telógeno”.
A boa notícia é que existem diversas formas de controlar a progressão da alopecia androgenética. “O tratamento ideal depende do grau da calvície e das características individuais de cada paciente”, afirma a Dra. Danielle Gitti.
Minoxidil: Estimula o crescimento dos fios e prolonga a fase anágena (de crescimento). “O minoxidil é um dos ativos mais utilizados e pode ser potencializado com nanotecnologia para melhor absorção”, explica a especialista.
Finasterida e Dutasterida: São medicamentos orais que bloqueiam a ação da enzima 5-alfa-redutase, reduzindo a conversão de testosterona em DHT. “Esses medicamentos são eficazes, mas devem ser prescritos com acompanhamento médico, pois podem apresentar efeitos colaterais”, alerta a Dra. Danielle.
Espironolactona (para mulheres): Ajuda a reduzir a ação dos hormônios androgênicos no couro cabeludo.
Terapia a Laser de Baixa Intensidade (LLLT): O uso de laser estimula os folículos e melhora a circulação sanguínea no couro cabeludo.
Microinfusão de medicamentos (MMP): Consiste na aplicação de medicamentos diretamente no couro cabeludo, aumentando a absorção dos ativos.
Plasma Rico em Plaquetas (PRP): Técnica que utiliza fatores de crescimento derivados do próprio sangue do paciente para estimular os folículos capilares.
Em casos mais avançados, quando os tratamentos convencionais não são suficientes, o transplante capilar pode ser uma solução.
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