Tomar remédios receitados por seu médico, sem respeitar horários e doses e parar de tomá-los porque já está se sentido melhor, retarda sua melhora.
Redação | 23 de Agosto de 2018 às 16:00
Entender o uso de remédios no dia a dia é indispensável para a sua saúde e a de sua família. Nunca deixe de consultar o seu médico sobre efeitos colaterais. Além disso, esteja atento aos horários e às doses corretas. Confira a seguir alguns segredos para não sair com dúvidas da farmácia:
Se tiver qualquer dúvida sobre o que acabou de comprar, pergunte: “Foi isto mesmo que o meu médico me receitou?” Um estudo envolvendo 23 médicos descobriu que 7,46% das receitas continham erros. E estes eram mais comuns nas receitas escritas à mão do que nas impressas.
Certifique-se de que você não está prejudicando o seu filho, inadvertidamente, dando-lhe em exagero alguma substância. Você pode, por exemplo, ministrar a dose recomendada de comprimidos de paracetamol e não notar que o xarope para tosse que está lhe dando também contém a mesma droga. Paracetamol em excesso pode causar problemas hepáticos. Por isso, sempre verifique o que vem escrito nas letras minúsculas das embalagens dos remédios.
Talvez o seu médico nada comente ao lhe entregar uma receita de antibióticos, mas essas drogas possuem efeitos colaterais como diarreia e candidíase (aftas e afins).
A forma mais fácil de evitá-los é comer pelo menos dois potinhos de iogurte com lactobacilos vivos enquanto estiver tomando antibiótico. As bactérias benéficas do iogurte irão restabelecer o equilíbrio de sua flora intestinal, afetada pelo remédio. Se você é mulher e sensível à candidíase vaginal, peça ao seu médico que lhe receite uma medicação para ser tomada simultaneamente com os antibióticos.
Pesquisas mostram que a maioria das pessoas não sabe medir medicamentos líquidos de maneira apropriada. Com frequência, usam uma colher de chá normal, que não equivale aos 5 ml completos prescritos na receita. Dessa forma, guarde a colher de chá para mexer bebidas quentes. E use uma colher específica para medicamentos ou uma seringa para esse fim.
Você é mulher, já experimentou o adesivo, o chiclete e o inalador, mas nada parece funcionar. Continua fumando meio maço por dia. Se você toma contraceptivos orais, tente trocar para um método não hormonal como o DIU ou o diafragma. Ao que parece, as mulheres não só metabolizam a nicotina mais rapidamente do que os homens, como os efeitos são ainda mais acentuados naquelas que usam contraceptivos orais. Além desse fator, o medo de ganhar peso ao parar de fumar é outra importante barreira que faz com que a mulher tenha uma maior dificuldade em deixar de fumar.
Um relatório que analisou 21 estudos detectou que quem toma medicamentos conforme a prescrição médica corre menos risco de morrer em um determinado período do que quem não os toma ou que o faz de maneira irregular. Portanto, não espere que o médico lembre a você a importância de seguir a receita prescrita. Muitas pesquisas mostram que profissionais de saúde são notoriamente ruins no que diz respeito a aconselhar os pacientes. Raramente mencionam o ponto mais importante sobre qualquer droga receitada: que, se você não a tomar, ela definitivamente não vai fazer você melhorar.