6 pesquisas na área da saúde que vão mudar sua vida!

Todos os dias novas pesquisas são feitas na área da saúde e novas descobertas são feitas. Mantenha-se informado para ter uma saúde melhor.

Douglas Ferreira | 17 de Março de 2020 às 15:00

- Imagem: gorodenkoff / iStock

Todos os dias novas pesquisas são feitas na área da saúde e novas descobertas são feitas. E, como se manter informado é importante, nós separamos abaixo algumas das descobertas mais recentes do mundo da medicina!

O pré-diabetes e o adulto idoso 

Mesmo com idade avançada, o pré-diabetes pode ser controlado ou revertido, de acordo com resultados esperançosos do Instituto Karolinska, em Estocolmo. Mais de 900 idosos com a doença foram acompanhados por até 12 anos. Nesse período, 13% avançaram para o diabetes, 23% morreram (não necessariamente de causas relacionadas), 22% voltaram para um nível “normal” de glicose no sangue e o restante continuou estável, com pré-diabetes.

A análise dos fatores de saúde dos participantes indica que “controlar a pressão arterial, incorporar a atividade física à rotina diária e manter o peso saudável ajuda a levar a glicemia de volta ao normal”, segundo Ying Shang, o principal pesquisador. 

Por que não lavar o frango cru? 

É impossível lavar todas as bactérias perigosas encontradas no frango, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Em vez disso, o órgão recomenda confiar no calor do cozimento para matar esses micróbios. As aves são seguras para comer se a temperatura interna chegar pelo menos a 74°C, medidos pelo termômetro de assados.

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Uma experiência recente realizada pelo USDA constatou que, além de desnecessário, lavar o frango cru tende a deixar algumas bactérias na pia. Ali, elas podem contaminar alimentos que não serão cozidos e que exigem lavagem, como frutas e verduras frescas. Se quiser remover sangue ou fluidos das aves, enxugue-as com uma toalha de papel umedecida e depois lave as mãos.

Controle da hipertensão arterial como esforço em grupo 

Muitas tentativas de tratar a hipertensão arterial só envolvem duas pessoas: o paciente e o médico. Um estudo realizado na Colômbia e na Malásia verificou o que aconteceria se mais pessoas fossem acrescentadas à equação. Em metade das comunidades participantes, os médicos ocupados dividiram algumas tarefas (como orientar os pacientes e acompanhar o tratamento) com profissionais de saúde não médicos.

O estudo também recrutou “apoiadores do tratamento” (amigos ou familiares) para acompanhar os pacientes nas consultas e incentivá-los a tomar os remédios e implementar as mudanças de estilo de vida. No fim de um ano, os pacientes que receberam essa atenção tiveram redução muito maior da pressão do que os pacientes que foram submetidos ao tratamento costumeiro. E sua pontuação geral de risco cardiovascular caiu quase duas vezes mais.

 

Mais motivos a favor dos alimentos baseados em insetos 

Pelo menos 2 bilhões de habitantes do mundo comem insetos regularmente. Em países onde eles tradicionalmente não entram no cardápio, esses alimentos (como biscoitos de farinha de grilo ou hambúrgueres de larva de cascudinho) estão chegando ao mercado.

Novas pesquisas italianas verificaram que extratos de certas espécies, como grilos e gafanhotos, são ricos em antioxidantes, embora a biodisponibilidade desses compostos para seres humanos ainda não tenha sido determinada. Não importa; os insetos também são boa fonte de proteína, ácidos graxos poli-insaturados, sais minerais e vitaminas do complexo B para quem quiser experimentar.

Casas de repouso: a vantagem do planejamento 

A maioria dos idosos prefere permanecer na própria casa até que uma crise na saúde os força a sair de lá. Nesse momento, muitos não têm como tomar decisões conscientes em relação onde morarão depois, como indica um estudo britânico. Os participantes eram pessoas com mais de 95 anos que tinham se mudado recentemente para acomodações para idosos, casa de parentes ou casas de repouso.

Por causa de fatores como a urgência ou o declínio cognitivo, as decisões de que o idoso discordava ou para as quais não fora consultado mostraram-se mais numerosas do que as voluntárias. “Com o aumento da fragilidade física ou mental do idoso, a responsabilidade pelas decisões recai nos parentes, que sofrem com o trauma e a culpa”, revela a autora Fiona Scheibl. Examinar as opções com antecedência reduziria a pressão sobre os parentes e daria mais controle aos idosos. 

Transtornos do uso do álcool sem tratamento 

Eles são generalizados, tratáveis e potencialmente fatais, mas a imensa maioria dos transtornos de uso de álcool não é tratada, segundo uma revisão publicada na revista The Lancet. O estigma que cerca transtornos de saúde mental como a depressão diminuiu nas últimas décadas, mas ainda não há médicos e pacientes falando abertamente sobre o hábito de beber.

Os médicos de família deveriam fazer perguntas de rotina sobre o uso de álcool, insiste Jürgen Rehm, do Centro de Adicção e Saúde Mental de Toronto, um dos autores da revisão. Se algum possível transtorno for detectado dessa maneira e confirmado por um diagnóstico completo, “geralmente poderá ser tratado no nível de cuidados primários, com medicação”, explica ele. “Na verdade, o procedimento seria bem parecido com o tratamento da hipertensão.” 

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